sábado, 29 de junho de 2013

"CLARICE BEAN SOU EU"

Texto e ilustrações Lauren Child
Tradução Isa Mara Lando
Ed Ática

Esse livro é do mesmo autor dos livros do Charlie e Lola, que já publiquei aqui.
Muito bem ilustrado, com uma história divertida e gostosa de ler, mas indico para crianças que já estejam com seis ou sete anos.

Esse livro apresenta quem é a Clarice Bean. E ela conta que tudo que ela quer é um pouco de paz e sossego em sua casa, ou no seu quarto, mas que ela pensa ser impossível, pois ela divide o quarto com seu irmão menor, o Miguel, a quem ela chama de Grilo Falante.
E então ela conta do seu relacionamento atribulado com seu irmão.

Clarice também conta sobre seus irmãos mais velhos: a Márcia que tem um quarto só para ela, e que sua irmã já gosta de usar maquiagem e ler revista sobre garotos. A Clarice gosta de ficar parada na porta do quarto da irmã para ver se ela percebe que a Clarice existe... e então a irmã logo manda que ela saia dali.

Edu é o irmão mais velho da Clarice, ele só fica o tempo todo em seu quarto com a porta fechada. Ela conta que ele quase não fala, mas usa camisetas com muitas coisas escritas, tipo "Cala boca e se manda". Ela conta que a mãe diz que ele está em "uma idade difícil, que ser adolescente não é fácil" e o pai diz que não é fácil ser  pai de adolescentes. O Edu sempre fala que quer ficar sozinho, e a sorte dele é que ele tem um quarto só para ele, com aquele cheiro de meia suja!

O pai quando quer ficar sossegado, vai para o trabalho. E sua mãe quando quer paz, fica em uma perna só no quarto dela ou deita na banheira e põe a musica das baleias, ou fita do tipo "aprenda uma lingua em quinze dias". Às vezes Clarice pergunta a ela "Mãe, você nunca fica cheia? E ela responde "Não tenho tempo para isso!"

O avô fica o tempo todo dormindo na poltrona com o gato na cabeça. E Clarice e seu irmão gostam de chegar devagarinho e cortar o bigode dele com a tesourinha de unha. E às vezes o avô joga cartas com a Clarice.

Quando Clarice fica muito agitada, a mãe dela manda que ela vá correr no quintal, e em geral dá certo. Ela então brinca de jogar batatas por cima do muro, ou brinca de ser acrobata.
Mas nem no quintal ela tem sossego, por causa do filho do vizinho, que vive por cima do muro querendo saber o que ela está fazendo, se pode brincar. Robertinho, o vizinho quer sempre saber o que Clarice está fazendo, ou  onde ela anda.

E então de repente ela se desentende com seu irmão e tamanha fica a confusão que seu pai a manda ficar em seu quarto por três horas inteiras, e ela claro que adorou! Pois fazia "séculos" que lea não tinha tanta paz e sossego.

E por fim ela conta que a única hora que a família inteira fica quietinha é quando estão todos assistindo ao programa favorito: "Marciano por Engano"  e no resto do tempo é barulho sem parar, mas que no fim, é assim que eles gostam de viver!

Um livro muito bem ilustrado com textos fáceis de ler. 
Uma história divertida que mostra a vida de uma menininha que tem uma famíla grande e barulhenta.

Com 32 páginas, encontrei o livro (pesquisa na internet) por R$ 33,90 no site das livrarias Cultura, Curitiba e Livraria da Folha. 


sexta-feira, 28 de junho de 2013

"QUANTAS COISAS!"

Renata Costa Zanin Malek
Ilustrações Lie A. Kobayashi
Ed Ciranda Cultural
 
Um livro com textos curtos, simples e fácil de ler.
Todo escrito em caixa alta (letras maiúsculas), ideal para as crianças que estão começando a ler.
Um livro bem ilustrado, muito colorido.
 
O livro fala sobre a curiosidade de um menino: "Será que o céu termina?"
 
E então ele começa a se perguntar, se esticar todo o corpo, será que conseguirá tocar o céu? E se saltasse com toda sua força? Também poderia fazer uma pilha de coisas ou ainda uma escada gigante.
 
Ele também acha que poderia procurar em livros e na internet alguma resposta, ou perguntar para alguém: para a professora, para a mãe ou o pai, ou perguntar para um amigo.
.. ou ainda para um astronauta!
 
Pensou que também poderia fazer um foguete e subir bem alto... para ver quantas coisas existem!
 
Um livro com pouco texto, bem ilustrado e muito colorido.
Com 16 páginas, encontrei o livro (pesquisa internet) por R$ 12,90 nos sites da livraria Saraiva e Cultura.

quinta-feira, 27 de junho de 2013

"PAPAI É QUASE UM HERÓI"

Texto e ilustrações Aline Abreu.
Ed Difusão Cultural do Livro
Um livro com textos simples e curtos.
Todo escrito em caixa alta (letras maiúsculas), e muito bem ilustrado.
Conta como uma menininha vê seu pai, que por mais que ele diga que tenha qualidades e defeitos, a menina acha que ele é um herói!
E entre as super-qualidades do pai estão:
Super força - ele é capaz de levantar ela com um braço e fazê-la voar. 
Super cozinheiro - ninguém faz pipocas melhor do que ele.
Super beijoqueiro - quando ela fica perto dele sempre ganha muitos beijinhos barulhentos
E super corajoso - ele está sempre pronto para proteger a menininha quando ela sente medo.
Ah! Mas tem uma coisa que o deixa super medroso: barata!!
E então a menina no fim chega a conclusão que seu pai não é um herói: ele é um super pai!
Um livro bem ilustrado e colorido, com textos curtos.
Uma declaração de amor aos pais.
Com 15 páginas, encontrei o livro (pesquisa internet) por R$ 18,50 no site da Livraria da Folha, por R$ 20,00 no site da Livraria Cultura e por R$ 20,20 no site da Livraria Saraiva.

quarta-feira, 26 de junho de 2013

TICO DE GENTE

Eunice Braido
Ilustrações Glair Arruda
Coleção Janelinha
Ed FTD
 
Esse livro faz parte de uma coleção "Janelinha".
Minha pequena Maria adora as histórias dessa coleção, eu nem tanto! Mas se são os pequenos a quem queremos entreter e ensinar a gostar de ler, segue a dica de mais um livro dessa coleção!
 
Outros títulos que já dei a dica aqui são: Um Novo Amigo, Fim de Jogo, Fora do Ar e A Menina Dorminhoca.
 
Esse livro conta a história da Giovana, um tico de gente, com três anos de idade. Não tinha tamanho, mas tinha muita opinião.
 
E um dia Giovana resolveu querer um bicho de estimação de verdade, e começou a pedir a sua mãe que lhe comprasse um gatinho.
 
A mãe desencorajada pela trabalheira que um bicho dá,  fez um discurso sobre as vantagens de ter um animal em casa... a menina ouve tudo calada, mas não entendeu nenhuma palavra.
 
E quando a mãe terminou de falar, Giovana começou a chorar.. fez o maior berreiro. A mãe se enche de paciência, dar chocolate, brinquedos, passeio e nada... Giovana chorava ainda mais!
 
Já a ponto de explodir, a mãe resolve levar Maria a uma loja e lhe compra um bichinho de pelúcia.
A paz voltou ao lar no mesmo instante, e distraída com o novo bichinho, Giovana parecia um bichinho. E a noite foi dormir toda contente com seu novo amiguinho.
 
E então, no dia seguinte ela acordou de bom humor, deu bom dia para o pai, e chamou a mãe e pediu: "Mamãe hoje você me dá um gatinho de verdade?"
  
O livro tem textos curtos, fácil de ler.
E também é bem ilustrado com desenhos coloridos.
 
Não  concordo com a atitude da mãe em distrair a filha só por causa de um não que ela recebeu.. e menos ainda dela ter saído com a filha e ter lhe comprado um presente para acabar com uma pirraça... mas acho que o livro deixa uma ótima lição, já que no dia seguinte a pequena Giovana continua querendo o mesmo Gatinho de verdade!!
 
Com 16 páginas,  encontrei (pesquisa internet) o livro por R$ 6,00 na Livraria da Folha e por R$ 9,00 no site www.freitasbastos.com .
 
 
 
 

"ERA UMA VEZ UMA BOTA"

Texto Graça Abreu e Lia Zatz
Ilustrações Alexandre Teles
Ed Biruta
 
Esse livro é uma delicia, escrito com palavras e com imagens.
As autoras queriam contar uma história e prepararam enigmas para deixar tudo muito mais interessante e no lugar de palavras, colocaram ilustrações e assim as crianças vão lendo e descobrindo a história.
As ilustrações fazem parte da historinha e o texto é todo escrito em caixa alta (letras maiúsculas).
Uma delícia!
 
O livro conta a história de uma bota, ou melhor,  de um é de bota, bota de uma pastora de ovelhas que adormeceu embaixo de uma árvore e quando acordou percebeu que sua bota tinha sumido.
 
E por mais que procurasse, a pastora não achou o pé da bota..
 
Então o livro começa a contar o que aconteceu com a bota. E então nós, os leitores, descobrimos que a bota está servindo de casa para uma família de ratos.
 
A família de ratos já perdeu muitas casas antes de morar nessa linda bota: primeiro moraram na poltrona de uma senhora que passava muito tempo sentada olhando pela janela. Mas um dia quando ela foi limpar a casa e retirou a almofada para sacudir, pôs os ratinhos para correr.
 
E então eles foram morar em uma panela velha de um restaurante. Mas um dia o cozinheiro precisou da panela, e quando abriu a tampa da panela, pôs os ratinhos para correr.
 
A terceira casa ficava em um carrinho de neném abandonado em um terreno baldio, mas um dia um homem que consertava tudo encontrou o carrinho e pensou que ele seria ótimo para seu filho que ia nascer, e ao sacudi-lo, pôs os ratinhos para correr.
 
Os ratinhos então resolveram morar em um porão de um navio, onde havia uma verdadeira cidade de ratos, e os marinheiros estavam acostumados com eles. Mas um dia, por causa de uma tempestade, o navio afundou e os ratinhos conseguiram escapar usando uma tábua.
 
Passaram-se vários dias os ratinhos dormiram várias noites debaixo das estrelas, até que encontraram a bota. A mamãe rato disse que dava para fazer uma linda casa naquela bota, com um quarto para cada filho! E então os ratinhos arrastaram a bota em silencio bosque adentro, encontraram uma clareira e desde  então moravam ali.
 
Um dia a pastora de ovelhas entrou no bosque e levou o maior susto quando viu seu pé de bota transformado em uma casa de ratos. E ficou maravilhada com o ratinho que dormia lá dentro.
 
Quando a família de ratos voltaram do banho no rio, encontraram o outro par da bota, e dentro dela um pedaço de queijo.
 
E então a prática mamãe rato logo anunciou que aquela bota ia se transformar em uma escola, e nas férias outros ratos poderiam vim visitar a família e nela ficar.
 
E depois do acontecido, a pastora não tira mais suas botas na hora que cochila!
 
Um livro gostoso de ler. Divertido e bem elaborado.
Com 28 páginas, encontrei o livro (pesquisa na internet) por R$ 26,00 no site das livrarias Saraiva, Cultura e Curitiba.
 
 
 
 
 
 
 
 

sábado, 22 de junho de 2013

"QUEM ME DERA"

Ana Maria Machado
Ilustrações Angela Haddad
Coleção Barquinho de Papel
Ed Ática

Mais uma historinha da Ana Maria Machado.
Um texto gostoso, uma historia divertida. O livro é bem ilustrado.

O livro conta a história da Vera,  uma menina com muitas que vemos, que mora em uma casa pequena com seus pais. Na sua casa o movimento começa logo bem cedo - o pai e a mãe acordavam e já faziam um monte de coisas, correndo sem parar um momento. Eles iam cedo para o trabalho, e Vera queria brincar!
 
Vera pede a mãe que brinque para ela, mas a mãe responde que está ocupada com a roupa que tinha que colocar de molho, ver as coisas no fogão..
 
Sem desanimar, Vera foi procurar o pai dela. "Pai, vem brincar comigo?" - e o pai dela respondeu que não era domingo, que não dava para ficar a toa, só fazendo coisa boa... E ele ainda tinha que consertar a pia antes de ir para a oficina.
 
E então saíram todos e Vera ficou na casa da vizinha, onde tinha um quintalzinho. Mas Vera já sabia, não adiantava pedir a Dona Maria, que ela estava sempre ocupada.
 
Vera ainda pediu a uma galinha, ao cão, a um gato, e ao pardal.. foi até pedir as abelinhas e a uma lagarta listrada para brincar... mas todos eles tinham o que fazer, estavam todos ocupados sem poder parar.
 
E Vera se distraiu, e tomou muito susto quando ouviu a voz de um menino de cara esperta, olhando pela cerca que ficava no fundo do quintal de Dona Maria chamando "Menina, vem brincar comigo?"
 
Então Vera descobriu que aquele menino tinha se mudado para aquele terreno. E então Vera adorou ter um amigo por perto. E então eles se apresentaram.. Ele se chamava Zé.
 
Então de repente uma voz chamou pelo Zé, dizendo que era hora de ir. E então ele explicou que ia para o colégio. E assim Zé descobriu que Vera não ia para o colégio, pois ele ficava longe da casa dela, e ela não tinha ninguém que pudesse leva-la. E então ela perguntou se ela não poderia ir com ele, e ficou combinado que Zé falaria com sua mãe.
 
Então Zé falou com sua mãe, que falou com a vizinha, que falou com os pais de Vera, que falaram no colégio... e assim, depois de tanta falação, tudo acabou bem: Vera pôde ir para a escola.
 
Agora Vera tem muitos amigos que adoram brincar, brinca no pátio na hora do recreio, antes da aula e na hora da saída e ela e Zé estudam juntos, e aprendem uma porção de coisas, ficam cada vez mais espertos!
 
E de manhã eles ainda brincam no quintal. E como aprendeu a ler, às vezes, ela só quer ficar bem quieta e sossegada, lendo e então quando Zé a chama para brincar, ela diz que não dá, que ela quer ler o livro.. e então eles leem juntos, em voz alta.. e cada hora cada um contava uma história para o outro. E tudo vira uma brincadeira só, muito divertida.
 
Com 32 páginas, o livro é gostoso de ler. Uma história que mostra a importância da amizade, do tempo para brincar, da escola e claro, o quanto é bom aprender a ler e que os livros são uma delícia!
O livro também é muito bem ilustrado.
 
Encontrei o livro (pesquisa internet) por R$ 22,90 nas livrarias Cultura, Travessa,  Saraiva  e Livraria da Folha.
 
 

quinta-feira, 20 de junho de 2013

"UM MUNDINHO DE PAZ"

Escrito e Ilustrado por Ingrid Biesemeyer Bellinghausen
Ed. Difusão Cultural do Livro
 
Nem acreditei quando vi que não tinha ainda publicado esse livro da coleção do "Mundinho". Sem dúvida esses são os favoritos da minha Maria!
O livro é bem ilustrado com desenhos e colagens, os textos são curtos, fáceis de ler e todo escrito em caixa alta (letras maiúsculas).
 
E em um dia com várias manifestações marcadas, nada melhor do que falar em paz. Um Mundinho de Paz!
 
Nesse livro o Mundinho é repleto de Paz! Os homenzinhos faziam tudo pela paz e conheciam bem o significado da paz. E para que ninguém esquecesse do quanto é importante viver em paz, eles resolveram escrever:
 
Paz é ter bons sentimentos, é respeitar os outros, é ser responsável, é entender as diferenças, é fazer amigos, amar a natureza, é ser tolerante e solidário. É cooperar, trabalhar junto com os amigos com carinho e paciência.
 
É todos terem um lar, é amar e cuidar, paz é ser humilde. É oferecer ajuda ao amigo que precisa, é fechar os olhos na hora de dormir e desejar bem a todos.
 
A paz começa dentro de cada um de nós.
 
Esse livro é nosso livro de cabeceira. Falar de paz e ensinar a respeitar as diferenças nunca é demais, e com esse livro dá para fazer isso de uma maneira divertida.
 
Com 24 páginas, encontrei o livro (pesquisa internet) por R$ 25,00 nas livrarias Saraiva, Travessa, Livraria da Folha, Cultura, Americanas e Submarino.
 
 

quarta-feira, 19 de junho de 2013

"ASSIM, SIM!"

Tatiana Belinky
Ilustrações Luiz Maia
Ed Paulinas
 
Gosto muito dos livros da Tatiana Belinky, e esse livro não é diferente: Um livro gostoso de ler, com textos curtos, rimados. Fácil de ler e também bem ilustrado.
O livro brinca com as palavras, mostrando quando os bichos viram adjetivos dos defeitos ou qualidades dos homens.
 
Esse livro conta que um dia, a bicharada reunida na floresta discutia muito animada: alguns bichos reclamavam porque os bichos-homens, quando brigavam entre si abusavam do nome dos bichos se xingando de anda, burro, rato, vaca, pato...
 
Mas de repente a leoa rosna, dizendo que não reclamava a toa, afinal, mulher valente era chamada de leoa. E também o leão diz que aquele que tem pose de majestade, o homem chama de leão.
 
A cobra tem muita razão para ficar contente, se alguém é competente, dizem sempre que ele é uma cobra. A gata diz também que toda moça linda e charmosa, ele chama de gatinha!
 
A águia, o cisne, a rolinha, a tigresa e a formiga também fazem suas declarações: "Mulher trabalhadeira ele chama de formiguinha!" e por aí vai...
 
Mas, enfim, em um tom muito sentencioso fala a sábia serpente:
"O homem é mau, ou bondoso. Ele é frio, ou morno, ou quente. É furioso, ou carinhoso. Ele é um ser bem diferente de nós: ele é perigoso! Homem não é bicho - é Gente!"
 
Um livro pequeno, divertido e gostoso de ler!
Com 16 páginas, encontrei para comprar (pesquisa internet) por R$ 9,80 no site da Livraria Cultura e das Livrarias Curitiba.
 
 
 

terça-feira, 18 de junho de 2013

"MACAQUINHO"

Ronaldo Simões Coelho
Ilustrações Eva Funari
Ed LÊ
 
Esse é um livro com uma história simples, gostosa de ler, com textos fáceis de ler e todo escrito em caixa alta. E bem ilustrado.
Conta a história de um pai-macaco que tem dificuldades em fazer com que seu filho, o Macaquinho, durma sozinho em sua própria cama.
 
Toda noite o Macaquinho passava para a cama do pai e ficava se mexendo, pulando, dando chutes e não deixava o pai dormir.
 
Então o pai perguntou para ele: "Por que você passa toda noite para a minha cama?"
 
Primeiro ele responde que é porque sente frio.
Então o pai lhe cobriu com lençol, colcha e cobertor. E o Macaquinho ficou muitas noites sem ir para a cama do pai.
 
De repente voltou a ir para a cama do pai, e ao ser perguntado o Por que? O Macaquinho responde que sentia fome. O pai dava mamadeiras e ele ficou muitos dias sem incomodar o pai.
 
Em pouco tempo, lá estava o Macaquinho na cama do pai.
Um dia era vontade de fazer xixi, outro dia era medo, outro dia porque o berço estava apertado e tudo o pai resolvia, e sempre o Macaquinho estava de volta.
 
Um dia, porém o Macaquinho resolveu falar claramente com o pai e contou que queria ficar na cama dele porque ficava com saudades dele.
 
O pai entendeu e o abraçou e o beijou. E dai para frente o pai arrumou um tempo para ele e brincavam juntos e nunca mais o Macaquinho foi para a cama do pai.
 
Com 16 páginas. Com um texto fácil de ler, e uma história gostosa, encontrei o livro (pesquisa na internet) por R$ 29,90 no site da Livraria Cultura.
 

domingo, 16 de junho de 2013

"O GATO DO MATO E O CACHORRO DO MORRO"

Ana Maria Machado
Ilustrações Fê
Ed. Ática

Adoro textos rimados da Ana Maria Machado.
 
Um livro bem ilustrado e divertido, onde no final as personagens descobrem que melhor do que brigar a toa e de maneira inútil e deixar para brincar juntos, contra um inimigo.
 
E tudo começa contando sobre o gato que mora no mato.
E no morro, onde morava um cachorro.
Um dia o gato do mato estava almoçando e ouviu o cachorro gritando "Socorro! Socorro! Ai que eu morro!"
 
O gato largou o prato e perguntou "Cadê o rato? Pode deixar que eu mato! Ou é um pato? Eu trato. Deixa que eu bato.."
Mas não havia bicho nenhum para a valentia do gato do mato. Só havia um cano esguichando da parede, e os gritos do Cachorro do morro - molhou ele até o forro!
 
O gato começou a rir e a se gabar de sua valentia.
E o cachorro do mato então explicou que não tinha medo, foi um susto.
Então resolveram fazer um concurso: para ver quem era o mais corajoso.
 
E os dois foram contando vantagens, fazendo bobagens. Os outros bichos que estavam em volta, acharam graça.
 
Um se gabava de ter dado um murro no nariz de uma perdiz, no joelho do coelho e na orelha da ovelha. E o outro dizia: meti o cotovelo no camelo, acabou com o papo do sapo...
 
Todo mundo ria e a discussão prosseguia.. então eles passaram dos bichos mansos para os bichos bravos: um dizia que ia dar um pontapé no pé do jacaré, e beliscar o calcanhar do jaguar.
E o outro deu um soco no coração do leão, e uma dentada na onça pintada.
 
Os bichos acompanhavam tudo para ver o que ia acontecer. Mas a valentia era só na fala...
 
De repente, ouviu-se bem de perto o rugido de um leão. Ninguém sabia de onde aquele bicho vinha, ela bicho que ali não havia. Foi uma confusão, muita correria... E a discussão dos dois (do gato do mato e do cachorro do morro) ficou para depois:  o gato correu para o mato e o cachorro para o morro. E logo o leão ficou só, rugindo na clareira.
 
Mas logo o gato do mato e o cachorro do morro voltaram. O gato com um monte de pratos, jogando a jato na direção do leão e o cachorro com um jorro - o esguicho do tal cano, foi um banho enorme no leão, que ele até escorria.
 
Então outros bichos se juntaram, fazendo o que podiam: cada um podia um pouco e juntos, podiam muito. Veio o burro com seu zurro, a gaivota com uma bolota, o tico-tico picou com seu bico, o tucano bateu com um cano, levou a cabeçada de um cabrito, irritou-se com o zumbido do mosquito.. o leão teve um faniquito.
 
Também participaram da briga o tatu, o cavalo e a cabra.
E mesmo sendo o leão o rei dos animais, mas não aguentava mais. Foi andando para trás, e acabou fugindo para o lugar de onde tinha vindo.
 
E num grande abraço, o gato do mato e o cachorro do morro descobriram que melhor que brigar a toa, eles tem mesmo que ser amigos, e deixar para brigar junto contra um inimigo.
 
Um livro todo rimado. Gostoso de ler e muito bem ilustrado.
 
Encontrei o livro (pesquisa internet) por R$25,90 nos sites da Livrarias Cultura, Curitiba, Livraria da Folha e Americanas. E também por R$29,90 no site da Submarino.

sábado, 15 de junho de 2013

"A MUSICA DOS BICHOS"

James Misse
Ilustrações Marcelo Garcia

A-D-O-R-O os livros do James Misse, e todos eles com lindinhas ilustrações do Marcelo Garcia... o problema foi que NÃO ENCONTREI ONDE ELE ESTÁ DISPONÍVEL PARA VENDA...

O livro vai falando que o Gato Raimundo toca para todo mundo, ele toca violão, blim blim blão.

O Macaco Nicolau toca berimbau, a macacada joga capoeira lá no fundo do quintal.

A Girafa Carola toca castanhola, e todas as girafas dançam de camisola.

O Jabuti Neco, toca reco-reco e vai tocando e encantando com seu instrumento predileto.

A Onça Consuelo toca pandeiro e sai todo mundo cantando um samba bem maneiro.

O Burro Adamastor é um grande cantor, ele deixou mesmo de zurrar e agora não para de cantar.

A musica é maravilhosa, nos faz cantar e emocionar. Com bicho ou se bicho às vezes faz rir e até chorar.

Com 16 páginas, o livro tem uma ilustração lindinha e o texto é todo rimado, lindinho!
Não consegui achar em nenhuma das livrarias virtuais disponíveis para comprar, mas consegui um link do Youtube onde descobri que o livro se transformou em uma musica disponíveis para Ipad e Tablet.

Segue o link para quem quiser conhecer a historinha. Nós aqui adoramos.

http://youtu.be/LypUQwwTUoA

sexta-feira, 14 de junho de 2013

"LELÉ DA CUCA"

Nye Ribeiro
Ilustrações Carol Juste
Roda e Cia Editora

Um livro gostoso de ler, com texto fácil e todo escrito em caixa alta (letras maiúsculas).
Muito bem ilustrado com uma mistura de foto de objetos e desenhos. Muto colorido.
Uma histórinha divertida que mostra a importância da amizade.

O livro conta a história da cobra Lelé, uma cobra que vai passear na floresta.
Escuta um barulhinho e pergunta "Quem está ai?" e quando o Mosquito Aragão responde, ela NHOC!:
Lelé da Cuca abre o bocão e come o mosquitinho Aragão.

E a história continua: A cobra Lelé vai passear na floresta e, no caminho, escuta um barulhinho e quando descobre que é a Borboleta Loreta, NHOC! Lelé da Cuca abre o bocão e engole a Borboleta Loreta.

E assim segue e o mesmo acontece com o Vaga-lume Pisca-Pisca, a Barata Tatá e o Grilo Pula-Pula.

Então de repente Lelé da Cuca começa a gemer de dor, e um Bem-te-vi lá do alto pergunta o que aconteceu, e a cobra diz que está com uma dor de barriga forte.. e ele diz "Isso é que dá, engolir sem mastigar!"

Então de tanta dor, Lelé da Cuca desmaia com a bocona aberta, e lá de dentro de sua bocona saem o mosquito, a borboleta, o vaga-lume, a barata e o grilo. E todos eles resolvem brincar de roda, ali mesmo.

A cobra Lelé acorda assustada, e pede para brincar de roda também, e se enrola formando uma roda, e todos os bichos pegam carona na roda da cobra e começam a brincar.

Lelé da Cuca brinca feliz, cheia de amigos e sem nenhuma dor na barriga.

Uma historia bonitinha, que ensina a importancia da amizade.

Com 17 páginas, encontrei (pesquisa internet) por R$ 29,20 no site da Livraria Cultura.
Também no site da editora, tem uma pagina de "Lista de Preços" com todos os titulos da Roda e Cia. Lá encontrei esse livro também por R$ 29,20 - pagamento a ser feito através do pag-seguro.
Para quem se interessar, segue o link:

quinta-feira, 13 de junho de 2013

"JOÃO E O PÉ DE FEIJÃO"

Recontado por Ruth Rocha
Ilustrações Roberto Weigand
Ed FTD

Mais uma historinha da coleção "Lê Pra Mim", onde historinhas classicas são recontadas por Ana Maria Machado e Ruth Rocha.
Um livro gostoso de ler e bem ilustrado.

Nessa versão do João e o pé de feijão, a mãe de João pede que ele vá a feira vender o único boizinho, pois eles já não tinham mais o que comer. No caminho Joãozinho encontrou dois homens malvados e o enganaram: deram a ele três grãos de feijão, dizendo que eles eram especiais e em troca levaram o boizinho embora.

Quando a mãe viu o que ele trouxe, ficou aborrecida, zangada mesmo e jogou os grãos de feijão pela janela. Mas aconteceu uma coisa incrivel os grãos brotaram mesmo e foram subindo, até desaparecerem nas nuvens.

João subiu, até que encontrou uma grande campina, com muita gente trabalhando, e ao longe se via um castelo. João foi andando, encontrou um senhor e perguntou onde ele estava, e o velho respondeu "Aqui são as terras do Gigantão Grandão, e contou que ali todo mundo trabalhava para ele. João quis ir ver o tal Gigantão Grandão.

João espantou-se com o tamanho do lugar, os móveis eram enormes, e no meio da sala tinha uma mesa com muita comida.. o menino que estava com muita fome, foi subindo pelo pé da mesa e chegando lá em cima foi pegando uma migalha de bolo que estava caída na toalha.

De repente João ouviu um barulho, e com muito susto viu o Gigantão Grandão chegando. Masi do que depressa, se escondeu, e ficou quietinho enquanto o gigante comia. E observou quando o Gigante foi até o armário, pegou uma galinha e uma harpa: colocou tudo em cima da mesa e disse a galinha: "Minha galinha, bote já um ovo de ouro!" E a galinha obedeceu. O gigante guardou o ovo em um saco e pediu a harpa "Cante para eu dormir!"

A harpa começou a cantar uma linda musica, e o gigante dormiu.
João saiu do esconderijo, pegou a galinha e foi descendo pelo pé da mesa.
Quando João chegou lá embaixo, a harpa começou a gritar "Pega ladrão!" João correu em direção a porta, rolou por baixo dela e continuou correndo até chegar ao pé de feijão.

O Gigantão que tinha comido e bebido muito, estava meio pesadão e não conseguia correr  depressa. As pessoas que lá trabalhavam, tinham muita raiva do gigante, e quando ele perguntava pelo menino, eles respondiam enganando o gigante, que corria na direção errada.

Com isso João conseguiu correr, descer pelo pé de feijão e chegar ao chão. Chamou a mãe, pegou o machado e começou a cortar os galhos da planta, até que ela despencou! E o Gigantão caiu junto lá de cima, e morreu.

Na mesa hora as pessoas que trabalhavam para ele apareceram, não se sabe como... e cada uma trazia um ovo de ouro, e todos estavam contentes, pois estavam livres do Gigantão.

Joãozinho mostou a sua mãe a galinha que colocava ovos de ouro. E assim eles puderam viver felizes, e puderam ajudar a todos os vizinhos e nunca mais passaram fome.

Com 29 páginas, encontrei o livro (pesquisa internet) por R$ 33,50 nos sites das Livrarias Travessa, Folha, Cultura e Americanas.

quarta-feira, 12 de junho de 2013

"DONA BARATINHA"

Recontado por Ana Maria Machado
Ilustrações Maria Eugênia
Coleção Lê Pra Mim
Ed FTD

Dessa coleção, já publiquei aqui os títulos: O Barba-Azul, Cachinhos de Ouro, João Bobo, O Patinho Feio, O Rato do Campo e o Rato da Cidade, Os Três Porquinhos e o Veado e a Onça.
De um jeito gostoso Ana Maria Machado e Ruth Rocha vão recontando vários clássicos infantis.

O livro que escolhemos para hoje é o da Dona Baratinha.
O livro conta a história de uma baratinha que um dia encontrou uma moeda, e achando que estava rica resolveu se casar.

Guardou o dinheiro com todo cuidado, tomou banho, colocou uma fita no cabelo e foi para a janela a procura de um noivo. E toda hora que passava alguém ela perguntava: "Quem quer casar com a Dona Baratinha, que tem fita no cabelo e dinheiro na caixinha?"

O primeiro candidato que apareceu foi um boi. E então Dona Baratinha perguntou: "E como é que você faz de noite?" O boi respondeu "MUUUU". Dona Baratinha levou um susto: "Ai não! É muito barulho, não me deixa dormir. Sai fora!"

Depois passou um cavalo, um cachorro, um bode, um carneiro, um gato, um galo e um papagaio, mas todos faziam muito barulho. Dona Baratinha já estava desanimando, quando veio passando um ratinho, e assim que ela perguntou como ele fazia de noite, ele respondeu "Cuim, cuim.."

Dona Baratinha nem ouviu direito, e ainda perguntou mais uma duas vezes. E então resolveu que com o Ratinho ela iria se casar.

Fizeram os preparativos para a grande festa, mandaram convites para tudo quanto é bicho manso,encomendaram flores de tudo que é tipo, perfume e cor. Contrataram abelhaspara fazer tudo quanto era doce gostoso, mas o Ratinho não estava satisfeito, ele dizia "só doce e bolo não serve para nada. Casamento tem que ter feijoada."

No dia do casamento, desde a madrugada, o feijão cozinhava no caldeirão com muito toucinho, paio, linguiça, lombinho, carne-seca e mais um monte de carnes defumadas e salgadas. O cheiro daquela feijoada deliciosa se espalhava por toda vizinhança.

Na hora do casamento, quando Dona Baratinha chegou na igreja descobriu que o seu noivo não havia chegado. E enquanto o rato não chegava, Dona Baratinha dava voltas na praça. Quando aconteceu pela terceira vez, a Baratinha ficou fuirosa. Virou as costas e resolveu voltar para casa.

Quando ela já estava quase chegando em casa, encontrou com o bando de cozinheiras correndo pela rua, todas falando ao mesmo tempo, gritando e chorando: "Uma coisa muito triste aconteceu.":

O guloso do Ratinho antes de ir para a igreja sentiu aquele cheirinho delicioso e resolveu ir ver de perto a feijoada. Subiu com todo cuidado na alça do caldeirão, resolveu passar para a borda, e splash..
perdeu o equilibrio e caiu lá dentro do caldeirão.

Primeiro Dona Baratinha caiu no choro, ficou viuva antes de casar. Depois foi se acalmando, e pensou que o casamento não podia dar certo: um casamento com um noivo que gosta mais de feijão do que dela, era melhor que ela ficasse sozinha.

E pegou seu dinheiro e foi gastar sozinha.

Uma histórinha gostosa, divertida. Um livro muito bem ilustrado.
Com 31 páginas. Encontrei o livro (pesquisa internet) por R$ 34,80 na Saraiva e por R$ 35,50 nos sites das livrarias Cultura e Travessa.



terça-feira, 11 de junho de 2013

"O RATO DO CAMPO E O RATO DA CIDADE"

Recontado por Ruth Rocha
Ilustrações Rogério Coelho
Ed Salamandra


Então vamos seguir a semana com Ruth Rocha, e seu delicioso jeito de escrever e recontar historinhas.
Esse livro também era da coleção "Lê Pra Mim" da FTD e foi lançado agora pela Salamandra em uma nova coleção "Ruth Rocha Reconta", mas a história é a mesma!

O livro começa mostrando como são os hábitos de uma familia de ratos que moram na fazenda, perto de um celeiro, cheinho de grãos, de maneira que tinham o que comer.

E um dia chegou Jôni Raturbano, um primo da cidade que veio para passar uns dias. Jôni era um ratinho grã-fino que não parava de falar de todas as maravilhas da cidade e de todas as coisas deliciosas que lá havia para comer todos os dias.

Depois de passados alguns dias, chegou a hora do Jôni ir embora e então ele convidou um dos primos para ir com ele. João Ratão (o rato pai) ficou com medo de deixar um de seus filhotes partir, mas depois pensou e achou quer era bom Rateco ir com o primo: ele já era grandinho e seria bom ele começar a conhecer as maravihas do mundo.

Rateco foi com o primo. Logo que chegaram a casa do primo grã-fino, o rato do campo ficou maravilhado com a casa linda, com os tapetes, cortinas de seda e luzes tão brilhantes que ardiam na vista. E no centro da sala, uma mesa enorme, com uma toalha bordada e muita comida. Rateco quase desmaiou de tanta emoção.


Rateco quis logo subir na mesa para comer, mas o primo o agarou pelo rabo e explicou que eles só poderiam comer depois que as gentes comessem. O rato do campo então preocupou-se: "Mas e se acabar tudo?" Então o primo da cidade explicou que não havia perigo, e então eles esperaram: as gentes foram se chegando, sentando em volta da mesa, e foram comendo todas aquelas coisas deliciosas, depois de um tempo enorme as possoas foram se levantando e se despedindo, depois foram embora.

Quando a sala ficou vazia e silenciosa, Jôni avisou que estava na hora. Mas recomendou que o primo tivesse cuidado com um gato que vive louco para pegar ratinhos e com uma gente com uma vassoura, doidinhas para bater em ratos! E que tomasse cuidado para não derramar nada, que era para ninguém desconfiar que na casa tinham ratos.

E pouco depois que os dois subiram na mesa, as luzes se acenderam e entrou na sala uma pessoa com o gato no colo. E eles sairam em disparada para se esconder no buraco. Depois de novo subiram na mesa, e de novo alguém chegou na sala... e toda vez em que eles chegavam junto da comida, aprecia uma pessoa, um gato, ouvia-se um barulhão de camião, de motocicleta e eles tinham que se esconder bem depressa.

De madrugada Rateco já estava muito cansado: "As comidas aqui são boas, mas qui a gente morre cedo, do coração..." E então Rateco foi arrumar a malinha e voltou para o campo: "Lá a vida não é chique, mas eu vivo muito mais feliz!"

Nunca mais Rateco quis voltar a cidade, mas Jôni todos os anos vai passar férias no campo, quem sabe se não é para descansar de tanta felicidade da cidade!

Uma historinha gostosa, que mostra que mesmo tendo uma vida simples, se ela for tranquila, podemos ser felizes.

Com 32 páginas, encontrei o livro (pesquisa internet) por R$ 33,50 nos sites da Saraiva, Submarino, Americanas, Travessa e Livraria da Folha e por R$ 34,90 no site da Livraria Cultura.









segunda-feira, 10 de junho de 2013

"O BARBA AZUL"

Recontado por Ruth Rocha
Ilustrações Mateus Rios
Ed Salamandra

Esse é para quem gosta muito, muito de histórias de terror.

Sinceramente, ainda não tive coragem de contar para a minha Maria. Por mais que digam que serve para ensinar a criança a não ser curiosa, acho que uma historinha que fala sobre um homem que assassina esposas não é enredo para embalar sono de ninguém!

Mas como resolvi publicar aqui muitos da coleção "Lê Pra Mim" não posso deixar esse de fora.

O livro é bem ilustrado, com texto todo rimado.

Conta a  história de Barba Azul, um homem com cara de mau (que realmente era mau!) e que em sua vida tinha um grande mistério: todas suas esposas desapareciam.

Ele se encanta por duas vizinhas, e pede a mão de uma delas - servia qualquer uma - em casamento.
A mais nova então se encanta e acaba se casando com o Barba Azul.

Então um dia ele tem que sair em uma viagem e diz para a mulher ficar com todas as chaves do castelo, e que ela poderia gastar seu dinheiro como quisesse, mas que uma das chaves - a bem pequenininha - abria uma porta lá no fim do corredor, no fundo do porão, e que lá a esposa não deveria entrar.

As moças do lugarejo foram visitar e conhecer o castelo assim que o seu dono partiu em sua viagem. Olharam tudo, todos os quartos. A esposa só conseguia pensar naquela porta lá no fundo do porão.. e não aguentando de curiosidade, quando todas as moças foram embora foi até lá para ver o que tinha no quarto.

Assim que seus olhos se acostumaram com a escuridão ela vê todas as mulheres do Barba Azul mortas e penduradas em ganchos, se balançando. Completamente abalada a moça sai do quarto e só depois repara que aquela pequena chave ficou suja de sangue... e por mais que  limpasse, não conseguia fazer o sangue sumir.

E então manda um recado urgente chamando sua irmã e seus irmãos. A moça chega depressa, mas os irmãos demoraram. Enquanto isso Barba Azul chega de volta de sua viagem, pede as chaves e descobre que sua mulher foi curiosa e entrou no quarto proibido.

Ele decide acabar com a vida dela.

Como ultimo pedido ela pede para rezar antes que ele a mate. E sua irmã lá do alto da torre do castelo, vigia a chegada de seus irmãos.

Então Barba Azul pega a moça, mas antes que ele possa matar a menina, seus irmãos chegam e travam uma batalha com aquele homem tão mau. Barba Azul tenta defender-se mas é abatido sem perdão.

A moça então fica viuva e herda a herança do marido malvado, e mais tarde se apaixona e se casa com um jovem bom e honesto.

Moral da história:  "Pode ser muito engraçado a pessoa ser curiosa, porém a curiosidade pode ser bem perigosa. E depois de satisfeita, torna-se até desastrosa."

Um livro bem escrito, mas com uma história de um assassino malvado.
Com 37 páginas, encontrei o livro (pesquisa internet) por R$ 35,50 na livraria da Folha e por R$ 35,90 no site da Submarino, Americanas, Saraiva, Cultura e Travessa.

domingo, 9 de junho de 2013

"O PATINHO FEIO"

Recontado por Ruth Rocha
Ilustrações Maria Eugênia
Coleção Lê Pra Mim
Ed FTD
 
Gosto muito desses livros dessa coleção, são todos clássicos, recontados pela Ruth Rocha e pela Ana Maria Machado. Já publiquei alguns outros títulos aqui como O Veado e a Onça, João Bobo, Joãozinho e o Pé de Feijão, Cachinhos de Ouro.
 
Os livros são bem ilustrados, com textos fáceis e gostosos de serem lidos. 
  
A história acontece em uma fazenda, onde moravam muitos animais, e entre esses animais uma pata chocava muitos ovos. E no verão estavam nascendo muitos pintinhos, patinhos e peruzinhos.
 
Quando os patinhos nasceram, a Pata ficou toda contente: eles eram todos muito bonitinhos... quase todos. Um dos patinhos era muito maior que os outros, era meio cinzento e muito desajeitado. A pata ficou um pouco aborrecida, mas como toda mãe, resolveu cuidar desse patinho como cuidaria de todos os outros patinhos.
 
Mas quando a Pata saiu do seu canto com todos seus patinhos, aquele seu filho esquisito chamava muita atenção. E a galinha, a perua, uma gansa... todos os animais da fazenda comentavam que o patinho era feio, desajeitado, esquisito.
 
E todos os dias era a mesma coisa: falavam que o patinho era feio e os outros filhotes de patos, perus e galinhas não queriam brincar com ele, e até lhe davam bicadas!
 
O patinho não tinha culpa por ser diferente, e ficava muito triste.
 
Um dia um peru convencido tanto implicou com ele, que ele correu, começou a bater asas e levantou vôo e foi parar fora do quintal. E então o patinho feio continuou correndo até chegar a um brejo cheio de patos selvagens.
 
Os patos selvagens também acharam aquele patinho muito feio, mas não implicaram com ele. Mas tinha uma condição - ele não ia poder casar com nenhuma das patas selvagens.
 
Então ele foi ficando por ali, até que um dia chegaram lá vários caçadores disparando suas espingardas e cães que corriam por todo lado procurando patos feridos.
 
E quando passou o rebuliço, o patinho feio saiu do brejo e foi parar em uma casinha onde morava um senhora com um gato e uma galinha. Mas o patinho também ficou ali por pouco tempo, pois o gato e a galinha eram muito mandões.
 
O patinho andou por muitos lugares, quase morreu congelado no inverno e foi resgatado por um camponês, que o levou para casa. mas lá também ficou pouco tempo - os filhos do camponês corriam atrás dele e o assustavam o tempo todo  e por isso ele sempre se metia em encrencas.
 
Muita coisa aconteceu, até que o patinho chegou a um lago onde há tempos atrás ele havia visto muitos patos brancos que rapidamente levantaram voo para fugir do frio.
 
E então logo muitas aves brancas o viram e nadaram em sua direção. Ele teve medo que as aves o rejeitassem, então ele abaixou a cabeça, e viu na água o seu reflexo. E ele não era mais um patinho feio, agora ele era um lindo cisne, de longo pescoço e plumagem branca. E ali estavam sua verdadeira família e amigos.
 
A mais clássica de todas as historinhas de preconceito.
E poder usá-la para ensinar as nossas crianças que ser diferente é legal, é tudo de bom!
 
Com 29 páginas, encontrei o livro (pesquisa na internet) por R$ 35,00 no site da Livraria Travessa, por R$ 35,50 nos sites da Americanas e da Submarino e por R$ 36,00 no site da Livraria Cultura.
 
 
 
 
 

sábado, 8 de junho de 2013

"GENTE BEM DIFERENTE"

Ana Maria Machado
Ilustrações Fabiana Egrejas
Quinteto Editorial

Esse livro são para crianças maiores - 07 ou 08 anos.
O livro tem textos longos, com ilustrações divertidas e coloridas.

O livro conta a história de uma família. Uma avô, uma avó, uma pai, uma mãe e dois netos: Rodrigo e Andréia. Gente como toda gente.

E toda a história gira em torno de descobertas feitas pelos netos, que durante conversas vão chegando a várias conclusões e descobrindo quem são seus avós e pais.

E lá vão eles percebendo que a avó não é como todas as avós: que ela não usa óculos, não tem cabelo branco, não tem coque no alto da cabeça e nem fica sentada em uma cadeira de balanço fazendo tricô e cochilando. A avós deles não para: está sempre agitando, e cuida de tudo em sua floricultura.

A vovó tinha um pé pequeno, adora maçãs, vive tirando as etiquetas das roupas, pois tudo espeta.
E no fim eles acham que a avó deles é uma princesa!

E assim eles começam a observar e investigar toda a família: o avô trabalhava em uma banco, atrás de uma mesa assinando papéis e falando ao telefone. E mesmo ele sendo subgerente do banco, o neto acha que isso é um disfarce, que já que ele sempre empresta dinheiro para todo mundo, que ele compra presente sempre para eles, mesmo ganhando pouco e isso é graças a um tesouro escondido que ele tem.

O avô também gosta de praia, pescaria e mapas antigos, ele não gosta de fazer a barba, nem de usar gravata, nem de despertador e lagartixa... e como a lagartixa é um jacaré pequeno, o medo que o avô tem é o mesmo medo que o Capitão Gancho tem. Então o Rodrigo conclui que o avô é um pirata!!

Depois disso, os meninos começam a pensar na filha desse casal - na mãe deles.
A mãe tem muita paciência, trabalha como enfermeira e aguenta muitas coisas com toda a calma. É mais bonita, inventa coisas legais, e tem um jeito todo especial de cuidar dos machucados deles e seu pai sempre diz que ela tem mãos de fadas...sim! Andreia e Rodrigo chegaram a conclusão que são filhos de uma fada.
 
E então nesse instante surgiu uma dúvida: se a mãe era uma fada, filha de um casal incomum, como poderia ter se casado com um cara normal? Ou será que o papai disfarçava tão bem, que não deu para descobrir?
 
Um sujeito com um nome tão comum, Francisco e apelido Chico, não dá para ser príncipe, cavaleiro, nem super-herói, depois ele era desajeitado e vivia esbarrando nas coisas, ele era tão grande que tinha uma cama de tamanho especial, e depois de pensarem mais os meninos entenderam: o pai deles é um gigante!
 
"Minha avó é uma princesa, meu avô é um pirata,
papai é gênio ou gigante, mamãe é fada que trata."
 
Com 29 páginas, uma história divertida onde os  mistérios da família são revelados aos poucos.
Bem ilustrado e colorido.
 
Encontrei (pesquisa internet) por R$ 34,00 no site da Livraria Saraiva, e por R$ 34,70 nos sites das livrarias Travessa e Cultura.
 
 





sexta-feira, 7 de junho de 2013

"O MENINO QUE DEVORAVA LIVROS"

James Misse
Ilustrações Lie A. Kobayashi
Ed. Pé da Letra
 
Um livro muito ilustrado e colorido.
Conta a história de Pierre, um menino que "devorava livros", e então ele começa a explicar porque é um devorador de livros.
 
Pierre conta que do mesmo jeito que algumas pessoas ficam com água na boca quando escutam falar sobre alguma comida apetitosa,  nele o que provoca essa sensação são os livros.
 
E vai contando como tudo começou: que quando ele era pequeno, seus pais lhe contavam historinhas que embalavam seus sonhos. Que é muito bom saber de histórias que aconteceram tão longe e estão ali tão perto.
 
Conta como é gostoso ir a uma biblioteca ou a uma livraria e ter um lugar aconchegante para ler.
Que alguns livros são fáceis de ser devorados, outros nem tanto. E ainda há os que tem que deixam um gostinho de quero mais.
 
Pierre também conta que o que mais queria era aprender a ler o mais rápido possível, para que pudesse embarcar em aventuras sozinho. E que por vezes, mesmo sem saber ler, por vezes colocava o livro na cara e inventava suas próprias histórias.
 
É um livro sem muito enredo, mas com uma mensagem legal do quanto é importante que as crianças leiam e sejam incentivadas a ler e quanto a leitura pode ser prazerosa.
 
Com 16 páginas, encontrei o livro (pesquisa internet) por R$ 25,00 nos sites da Livraria Saraiva e Cultura.
 
 

quinta-feira, 6 de junho de 2013

"VOCÊ PEGOU O MEU RONROM?"

Judy West
Ilustrações Tim Warnes
Tradução Fabio Teixeira
Ed. Ciranda Cultural
 
Um livro lindo, bem ilustrado. Com textos simples e todo escrito em caixa alta (letras maiúsculas).
 
Conta a história de uma gatinha que ficou triste, pois não conseguia fazer o barulho que mais gostava: não podia ronronar.
 
A gatinha vai reclamar para a mãe que perdeu o seu ronrom, mas a mãe dela disse que ela ia encontrar o seu ronrom: bastava ela esperar e ver.
 
Mas como a gatinha não estava querendo esperar, decidiu sair a procura do seu ronrom.
E ela foi falar com a cachorra: "Cachorra, você pegou o meu ronrom?"
A cachorra responde assustada: " Eu tenho um Au, Au, não um ronrom."
E diz a Gatinha para ir procurar seu ronrom com a vaca.
 
A gatinha sai então em uma busca sem fim, atrás do seu ronrom:
Pergunta a vaca, mas essa só tem um "Muu".
No chiqueiro, ela descobre que a porca tem um "Oinc, Oinc"
Os patos também não estão com seu ronrom. Eles só tem "Qua Qua"
 
A gatinha foi perguntar até para o ratinho! Mas esse só tem o "Squi Squi"
Também perguntou para a ovelha, que lhe mostrou o "Béé" e para a coruja que só tem o "Qui Qui"
 
A gatinha sonolenta e cansada não podia acreditar!
E chegou a pensar que sua mamãe estava com seu ronrom o tempo todo!
E pela última vez, ela foi até sua mãe e perguntou:
"Mãe, você pegou o meu ronrom?"
 
E com todo carinho, a mamãe explicou que ninguém pode pegar o ronrom da gatinha,
Que ele está  o tempo todo com ela, e que ela iria ouvi-lo quando estivesse feliz.
Então a gatinha se aconchegou pertinho de sua mãe, e de repente, lá estava ele!!
 
A cachorra não latiu, a vaca não mugiu, a porca não grunhiu, os patos não grasnaram, o rato não chiou, a ovelha não baliu a coruja não piou: todos em silêncio ouviram o ronrom mais perfeito que já tinha ouvido!
 
Uma historinha linda, gostosa de ler. Com ilustrações lindinhas e bem colorido.
Com 26 páginas, encontrei o livro (pesquisa internet) por R$ 14,90 nos sites das livrarias Cultura, Saraiva e Siciliano.
 
 
 

quarta-feira, 5 de junho de 2013

"PENA DE PATO E DE TICO-TICO"

Ana Maria Machado
Ilustrações Claudius
Coleção Mico Maneco
Ed Salamandra
 
Ana Maria Machado nesse livro faz uma brincadeira com palavras e com o que é brinquedo de menino e de menina.
 
"A menina Janaína tem uma bela boneca. O menino Benedito tem uma bonita bola."
 
Janaína pede a bola de Benedito, mas ele fala:
"- Bola é de menino, Janaína. Não é de menina."
 
Depois Benedito pede a boneca de Janaína,
aí ela fala que boneca é de menina. E que não é brinquedo de menina.
 
Então a bola de Benedito caí no mato.
E a boneca de Janaína cai da janela na moita.
 
E depois uma pipa, um tico-tico e um pato entram na história.
 
E também, na história surge uma peteca, que é brinquedo de menino e de menina.
Que jogo de menina e menino é muito bom. Que jogo de muitos é ótimo!
 
E com a ajuda da peteca, do tico-tico e do pato Janaína e Benedito acham a boneca e a bola.
 
E no fim, tudo é ótimo:
Bola e peteca, pipa e boneca. Tudo jogo de amigo.
De menino e de menina, de Benedito e Janaína.
 
Um texto gostoso de ler. Bem ilustrado.
Encontrei o livro (pesquisa na internet) por R$ 26,91 no site da Submarino e por R$ 29,90 nos sites das Livrarias da Folha, Cultura, Travessa, Americanas e Saraiva.
 
 
 
 

terça-feira, 4 de junho de 2013

"NINGUÉM RI DE UM LEÃO"

Paul Bright
Ilustrações Matt Buckingham
Tradução Júlio César Silva
Ed Ciranda Cultural

Eu gosto muito desses livros da Ciranda Cultural - são sempre muito bem ilustrados, coloridos e com textos fáceis de ler. O texto é todo em caixa alta (letras maiúsculas). Uma história gostosa e divertida.

Todos os animais da selva estavam ocupados naquela manhã: uns corriam, outros competiam, escalavam rolavam, e o Grande Leão só ficava sentado, observando!
 
Então o Leão resolve se gabar para a Leoa e pergunta: "Está vendo porque eu sou o rei da selva, porque sou o melhor!"
E então a Leoa quis saber o que ele faria de melhor...
 
Ele começou correndo. E então o esguio leopardo o ultrapassou, com muita facilidade e riu, riu discretamente, mas riu e o Grande Leão ouviu.
 
Então ele resolveu subir em uma árvore. Com as garras cravadas na árvore, chegou com muito esforço a um galho bem baixo. E lá estava o macaco, lá em cima se balançando com o rabo preso em um galho bem mais alto, depois de ter visto o Leão subindo, o macaco caçoou... bem baixo por que ninguém caçoa de um leão, mas o Grande Leão ouviu.
 
O Leão resolveu então rastejar bem quieto pela grama alta.
A cobra estava deslizando pela grama silenciosa e suave, como um suspiro.. e riu dele. Sorriu discretamente, porque ninguém sorri para um leão, mas o Grande Leão viu.
 
A essa altura o Leão estava se sentindo furioso.
E a Leoa ainda implicou dizendo que ele era o melhor em dormir... mas o Leão disse que ser o melhor em dormir não valia!
 
Resolveu dizer então que era o mais forte, e empurrou sua grande cabeça contra uma pequena árvore e a derrubou. E o elefante passou caminhando pesadamente e deixou um rastro de arbustos achatados e árvores quebradas por onde passava.
O elefante bramiu bem baixo, porque nenhum elefante brame para um leão, mas o Grande Leão ouviu.
 
Então o leão estava realmente furioso, e como não conseguia pensar em mais nada, ficou com muita, muita vontade de RUGIR!!!
 
E o som do rugido do Grande Leão correu, ecoou, sacudiu e assustou toda a selva.
O Grande Leão era mesmo muito bom em rugir. E então o leopardo parou de rir, o macaco parou de gargalhar, a cobra parou de sorrir, e o elefante parou de bramir.
 
E o Leão no fim ficou contente, porque ninguém ri de um leão!
 
Uma história divertida, bem ilustrada e fácil de ser lida.
Com 26 páginas, encontrei o livro (pesquisa internet) por R$ 14,90 no site das livrarias Saraiva e Cultura.
 
 
 

segunda-feira, 3 de junho de 2013

"É SÓ GOSTAR"

Isabella Barbosa
Ilustrações Ingrid Biessemeyer Bellinghausen
Difusão Cultural do Livro
 
Um livro com textos curtos e todo em caixa alta (letras maiúsculas),  muito bem ilustrado e colorido.
Bem no estilo da coleção do Mundinho.
 
O livro fala sobre o que o pai gosta e o que a mãe gosta: que o pai gosta de silêncio, de escrever com a mão direita, de cabelo curto, de ouvir. Enquanto a mãe gosta de musica, de escrever com a mão esquerda, de cabelo comprido e de falar.
 
O pai gosta de ler, a mãe de escrever. O pai gosta de refrigerante e a mãe de suco. O pai gosta de acordar cedo, e a mãe de acordar tarde. O pai gosta de televisão, a mãe de teatro. O pai de lasanha a mãe de salada.
 
E depois de mostrar que os pais são bem diferentes, o livro termina dizendo que felizmente os dois gostam do filho(a) tanto, mas tanto que eles deixam ela gostar do que quiser.
 
Adorei esse livro. Simples. Ensina que as pessoas são diferentes e ainda assim podem (e devem) viver bem e em paz. E o principal, ensina a nós - os pais -  que precisamos respeitar nossos filhos, e seus gostos!
 
Com 23 páginas. Encontrei (pesquisa internet) por R$ 22,50 no site da Submarino e por R$ 25,00 nos sites da Americanas e na Livraria da Folha.

domingo, 2 de junho de 2013

"O AMOR TEM TODAS AS CORES"

Márcia Honora
Ilustrações Index Art & Studio
Coleção Ciranda da Diversidade
Ed Ciranda Cultural
Já publiquei aqui dois outros livros dessa mesma coleção: Um Senhor Amigo e A Descoberta de Leila. Adoro os livros dessa coleção, eles sempre contam histórias diretas e simples que falam de algum tipo de preconceito ou comportamento que pode melhorar o mundo!
 
Esse livro conta a história da Dona Branca: uma vaca que é dona de uma fazenda onde cria coelhos pretos. Ela é solteira e sonha em casar e ter uma família, e do Boi Negreiro: um boi muito simpático que criava coelhos brancos, ele ficara viúvo há muito tempo e sentia falta de uma companheira.
 
Um dia foi anunciado que haveria na cidade um Leilão de coelhos, e que estavam todos convidados.
Dona Branca escolheu sua coelha mais bonita, para tentar trocar por um coelho. E o Boi Negreiro também levou um coelho muito bonito, pois precisava de uma coelha  para a sua criação.
 
Assim que a D Branca chegou o Boi Negreiro reparou nela. E por coincidência a D Branca se interessou pelo coelho branco que o Boi levou e o Boi Negreiro também se interessou pela coelha preta que a D Branca levou.
E os dois foram chamados para combinar a troca, e combinaram de manter contato.
 
E então o Boi Negreiro um dia  marcou um encontro com D Branca, eles comentaram que estavam felizes com a troca e no momento de ir embora, o Boi pediu D Branca em namoro.
 
D Branca e Negreiro sabiam que as diferenças de cor de pele não tem a mínima importância, que o mais importante é o que temos dentro do coração. E então houve uma grande festa de casamento.
 
Um livro bem ilustrado, colorido. Com textos simples, curtos e fáceis de ler. Escrito em caixa alta (letras maiúsculas).
 
Com 32 páginas, o problema é encontrar ele para comprar - o site da Ciranda Cultural indica compra no site da Livraria Saraiva ou Cultura. Mas eu só encontrei para comprar no site www.livrosecultura.com.br por R$ 12,90.