domingo, 30 de agosto de 2015

"OS TRÊS JACAREZINHOS"

Helen Ketteman
Ilustrações Will Terry
Tradução Cecília Martins
Ed. Autêntica

Um livro muito colorido, com muitos tons marrons e avermelhados. Textos pequenos e fáceis de ler.

Esse livro é uma "releitura" do clássico "Os três Porquinhos". Mudam os personagens - os porcos são substituídos por jacarés, os materiais das casas que vão ser construídas - areia, galhos e pedras e, claro, muda o vilão: saí o lobo e entra o "Javali Bundudo".

A história é basicamente a mesma...
Não 'curti' muito alguns termos usados...
E - muito sinceramente - não sei consigo pensar em um motivo para trocar
os porcos pelos jacarés... mas enfim.. provavelmente algumas crianças
vão se divertir com a história dos Jacarés e do Javali.

Encontrei o livro (pesquisa internet) por R$ 22,90 no site da Livraria Cultura (promoção), por R$ 28,90 no site da Cia dos Livros (promoção), R$ 30,43 no site da Livraria Travessa (promoção), e por R$ 34,00 nos sites das Livrarias Saraiva e Livraria da Folha.


sexta-feira, 28 de agosto de 2015

"PAPAI!"

Texto e ilustrações Philippe Corentin
Tradução Cássia Silveira
Editora Cosac Naify

Um livro muito bem ilustrado. Com textos curtíssimos, fácil de ler.
O livro tem uma história divertida.

Começa com um menino indo para cama, dormir.
Mas de repente ali do lado dele aparece um "monstro" daqueles que a maioria das crianças
vê antes de dormir.
E é justamente aí nesse ponto que a história começa a ficar divertida:
o pequeno monstro também acredita que o menino é um monstro, e os dois gritam pelo pai.

O pai-monstro chega primeiro e leva a criança para ver a mãe na sala,
onde eles estão recebendo outros amigos-monstros.
E então a mãe do monstrinho coloca o pequeno na cama.
E de novo o menino grita pelo pai.

E o pai-humano repete os mesmos atos do pai-monstro: leva a criança  até a sala e depois
a mãe volta e coloca o pequeno para dormir.
O final do livro não vou contar para não estragar a surpresa.

Uma história que é divertida e que, com pequenos e importantes detalhes na ilustração que
divertem. E no fim descobrimos que somos todos "quase" iguais.

Um livro adorável, mas que só encontrei disponível no site da Livraria Cultura, por R$ 45,00.

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

"OLHOS DE VER"

Nye Ribeiro
Ilustrações Camila Saldanha
Roda e Cia Editora

Um livro lindamente ilustrado, colorido, cheio de texturas. Com textos curtos e rimados, todo escrito em caixa alta (letras maiúsculas). Fácil e gostoso de ler.

O livro começa falando sobre barquinhos coloridos no mar, cardumes e baleias. E então "alguém" diz:
- Agora é minha vez. Deixa eu girar.
E aparecem conchinhas do mar, que somem na areia. E também uma sereia, que depois vai embora.

Aparece um urso branco, na montanha de gelo.
Um monstro peludo... xiii.... de repente misturou tudo! Aparece então uma pena vermelha, um bicho cheio de perninhas,
Um dinossauro gigante entrei outras coisas.

E a essa altura da história, o pequeno leitor já está querendo saber de onde vem
tantas imagens diferentes, e lááá no final do livro a gente descobre que tudo
vem de um caleidoscópio, ou como diz a autora de dentro do "gira-mundo"
onde tudo pode acontecer em um minuto, é só ter olhos de ver.

Um livro lindo e muito gostoso de ler.
Encontrei o livro (pesquisa internet) somente na Livraria Cultura, por R$ 29,90.


terça-feira, 25 de agosto de 2015

O SUBMARINO ENFERRUJADO

Walther Moreira Santos
Ilustrações Thiago Laurentino e Walther Santos
Ed. Lê

Um livro lindamente ilustrado.
Com textos curtos, rimados. Um livro gostoso de ler e uma história para pensar sobre
as relações humanas. O quanto é importante saber cuidar das relações e como uma briga sem
pedir desculpas pode ser ruim.
Um livro gostoso de ler.

O livro conta a história de Nelson e João - Almirante e Capitão de um submarino enferrujado.
Os dois viviam brigados, o Capitão de cara amarrada e o Almirante com um "pé atrás".
Nenhum dos dois pilotava o leme, e do submarino ninguém cuidava. Ao léu o submarino
vagava.

Os dois já não lembravam por que haviam brigado.
Se por causa de uma sereia, de uma moeda ou de um jogo que um dos dois tinham ganhado.
Nem lembravam se a briga tinha começado quando ainda eram crianças.

Mas também não queriam fazer as pazes.
E enquanto isso o submarino desgovernado navegava.
Porém um dia o submarino enferrujado bateu na ponta de uma estrela-do-mar,
e seu casco furou-se e ele começou a afundar.

Então o Almirante e o Capitão voltaram a se falar:
Precisavam fazer algo para o casco fechar.
Mas era tarde, o silêncio destruiu uma amizade que nunca mais se refaz.
E com o casco furado afundaram... e o submarino ficou para sempre no fundo do mar.

Só encontrei o livro disponível no site da Livraria Saraiva (pesquisa internet) por R$ 30,00.

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

"ASSIM QUE A BANDA TOCA"

Texto Luís Pimentel
Ilustrações Sandra Serra
Roda e Cia Editora

Tudo começa quando o show acaba, quando o público vai para casa descansar e os músicos saem para comemorar. Os instrumentos aproveitam para
conversar.

O pandeiro - que se considera o mais animado, mais  brincalhão e mais brasileiro dos instrumentos,conta que os músicos saíram contando vantagens,
sem conhecer a verdade, que são os instrumentos que dão tom as emoções.

O violino pede a palavra, e diz que está na hora deles se posicionarem, exigir cuidado e afinação, pois os músicos precisam tocar eles direitinho, afinal eles não são cordeirinhos.

O trombone entra na conversa, reclamando que muito toca sem ganhar nenhum tostão.
A flauta argumentou que eram eles as estrelas do espetáculo, é o calor, a energia.
Que pensam que são apenas instrumentos, e que são usados para mostrar os seus talentos.

E nessa discussão entrou também o Clarinete, o Fagote, o Clarim.
O pistom, a viola, a harpa e o tamborim.
A cuíca e o berimbau, o triangulo, a sanfona e a zabumba.
A Tuba e o xilofone. O trompete e o saxofone.

"Nós é que dizemos como é que a banda toca!
Os instrumentos são o rio e a pororoca, nós é que dizemos como
é que a banda toca!"

E assim foram se repetindo, não sei quantas vezes, e sem que eles percebessem
os músicos já estavam de volta para o ensaio.

- O que está acontecendo aqui? - Perguntou o violonista.
- Que maluquice é essa? - quis saber o flautista.
- Vocês enlouqueceram? gritou o tocador de saxofone.

Então os instrumentos repetiram
"Os instrumentos são o rio e a pororoca, nós é que dizemos como
é que a banda toca!"

Então os músicos sentaram-se no canto do palco e ficaram assistindo, quietinhos,
ouvindo como era que a banda tocava. E gostaram muito do que viram.
Gostaram tanto que no ensaio do dia seguinte foram os instrumentos que tocaram
o tocador.

 Encontrei o livro (pesquisa internet) por R$ 31,30 no site da Livraria Saraiva.

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

FOFOCA NA FLORESTA

Helena Kraljic
Ilustrações Zvonko Coh
Traduzido por Cristiane Castro
Ed Bicho Esperto

Esse livro é fantástico! Um ótimo exemplo para os nossos pequenos do quanto a fofoca é "perigosa". Um exemplo divertido daquele ditado "quem conta um conto, aumenta um ponto!".
Muito bem ilustrado, todo escrito em caixa alta, é fácil de ler.

A confusão começa, quando Salete, a esquilo vê um coelho balançando as pates e o urso Bruno, estirado no chão... ela logo pensa que o coelho vai matar seu amigo e com medo sai correndo e vai pedir ajuda para a ratazana Dóris.

Chega dizendo que Bruno está sendo atacado por um coelho gigante, e que o coelho está batendo com muita força no urso. Dóris, apavorada, resolve correr para pedir ajuda a raposa Rúbia.

A ratazana, por sua vez conta para Rúbia que Bruno estava apanhando de um coelho, e que estava caído, com a cabeça machucada. A raposa diz que é preciso ajudar ao urso Bruno, e resolve pedir ajuda ao lobo, pois sua força poderá ser útil.

O lobo Walter descansava em uma sombra  quando a raposa chegou, e foi logo dizendo
que Bruno estava morto (!!!), que tinha sido atacado por um coelho gigante, e que sua cabeça estava machucada e o lugar todo cheio de sangue, e que era preciso espantar o coelho antes que todos os outros fossem atacados.

Walter resolveu também pedir ajuda ao Jango, o Javali.
Quando Walter encontrou o Javali, de tanto que correu, mal conseguia falar e recuperando o folego, foi contando que todos estavam correndo perigo, que um coelho gigante e muito perigoso estava na floresta e já tinha matado o urso Bruno. Que Bruno estava caído em meio o sangue e que estava todo machucado.

Jango achava que já tinha escutado o bastante, e saiu com Walter em direção ao local onde estaria Bruno.
E os animais armados foram enfrentar o coelho - Salete com um galho, Dóris com um machado, Rúbia com uma motoserra e Walter e Jango com grandes troncos que encontraram nas redondezas.
Salete guiou toda a turma cuidadosamente até onde estava o urso.

O coelho ainda estava lá...
E então Dóris descobriu que ele não era gigante, como havia dito Salete.
Rúbia descobriu que a cabeça de Bruno não estava machucada, como tinha dito Dóris.
Walter descobriu que o lugar não estava cheio de sangue, como havia dito Rúbia.
Jango descobriu que o urso não estava com o corpo todo machucado.

Mas mesmo assim, os animais resolveram espantar de uma vez aquele coelho perigoso.
Quando os bichos pularam em direção ao coelho, esse gritou assustado: "Lobo, Lobo! Socorro!"
Os gritos acordaram o urso Bruno.

A surpresa foi geral, descobriram que o urso não estava morto.
E então descobriram que o Bruno estava sujo de mel, e por isso as abelhas 
não o deixavam dormir sossegado, o coelho estava cuidando para que elas 
não chegassem perto dele.

Os animais ficaram com muita vergonha, e depois caíram na gargalhada.
E todos prometeram a Bruno que, numa próxima vez, vão ter certeza 
antes de espalhar uma noticia por ai,

Pena que só encontrei esse livro disponível no site da Livraria Cultura por R$ 14,90.