sexta-feira, 31 de maio de 2013

"O MENINO AZUL"

Cecilia Meireles
Ilustrações Lúcia Hiratsuka
Global Editora
 
Um livro lindo. Uma poesia leve e gostosa e ilustrações lindas, delicadas.
 
Conta a história de um menino que quer um burrinho para passear, que seja manso, que não corra, não pule e ainda saiba conversar.
 
Um burrinho que saiba dizer o nome dos rios, das montanhas, flores e tudo o que aparecer.
Que saiba inventar histórias bonitas, com pessoas, bichos e barquinhos no mar.
 
E assim os dois sairão pelo mundo, que é um imenso jardim.
 
Então, quem souber de um burrinho assim, pode escrever para a Rua das Casas, Número das Portas, para o Menino Azul, que não sabe ler.
 
Com 16 páginas. Um texto gostoso, fácil e rápido de ler. Ilustrações lindas, com um colorido delicado.
Encontrei (pesquisa internet) por R$ 22,50 no site da Submarino, por R$ 25,00 nos sites da Livraria Travessa e na Americanas e por R$ 27,00 no site da Livraria da Folha.

quinta-feira, 30 de maio de 2013

" CUIDADO COM OS URSOS!"

Alan Mac Donald
Ilustrado por Gwynet Williamson
Tradução Fabio Teixeira
Ed Ciranda Cultural
 
Esse livro foi um achado... achei divertidíssimo, apesar de não ser lá muito educativo :como vocês vão ver o livro conta a história da vingança da família de ursos!
 
Ele começa com uma ilustração na primeira página, onde é retratada a cena da Cachinhos de Ouro, onde os ursos encontram toda a casa revirada.
E então só depois começa a historinha:
 
Quando os três ursos viram o que a Cachinhos de Ouro tinha feito em sua casinha eles ficaram muito bravos (ao contrário do que recontou Ana Maria Machado). E o Papai Urso pede que o Ursinho vá atrás da Cachinhos e descubra onde ela mora.
 
Então ele volta correndo e conta que viu a Cachinhos saindo de casa naquela hora. Então a Mamãe Ursa pergunta " E então, o que estão esperando? Vamos ver o quanto ela gosta de receber visitas sem convites.
 
Então o pequeno Urso levou os pais até a casa da Cachinhos de Ouro. Na mesa do café da manhã haviam caixas abertas, e lá eles fizeram muita bagunça. Sem muita demora tinha cereal voando por todos os lados, sujando o chão, as paredes e o teto.
 
E a bagunça se espalha para a sala, ao som de Tango e Chá-chá-chá  e bossa nova os ursos destruíram cortinas, almofadas e o sofá, enquanto dançavam.
 
E então os ursos olharam para o andar de cima e viram que tinha muito o que fazer lá em cima: a bagunça então foi no banheiro com creme de barbear, creme dental e uma banheira cheia de espuma.
E eles se divertiram bastante brincando na banheira.
 
Depois foram para o quarto,  e então foi a vez de arrebentar botões de pijamas, pular no colchão, e então fizeram uma guerra com travesseiros... os travesseiros se abriram  e o ar se encheu de penas.
 
Então eles escutaram um barulho no andar debaixo e desceram em silencio as escadas.
E os ursos viram a Cachinhos Dourados na cozinha, e ela deu um suspiro quando viu todo cereal espalhado nas paredes. A menina arregalou os olhos quando viu as cortinas rasgadas e um enorme buraco no sofá, e deu um assobio quando viu o banheiro inundado e cheio de espuma de barbear e creme dental.
 
Quando Cachinhos foi para o quarto, ficou boquiaberta olhando para a cama quebrada e coberta de penas.. então os três Ursos pularam de trás da porta e gritaram "Surpresa! Nos decidimos fazer uma visita para você!"
 
Cachinhos olhou para eles e para o quarto, e começou a rir.
Os Ursos quiseram saber qual era a graça, e se ela não estava brava com o que eles tinham feito.
Então a menina respondeu que aquela casa não era a dela, e que só tinha entrado porque a porta estava aberta, e que tinha voltado porque esquecera seu ursinho de pelúcia.
 
Então papai Urso olhou preocupado "Se essa casa não é sua, então é de quem?" e o ursinho exclamou: "Ai, socorro!" quando olhou pela janela.
 
Cachinhos Dourados e os Ursos conseguiram fugir a tempo da casa.
Mas de quem é a casa, eu não vou contar aqui, para não perder a graça!! Fica o suspense!
 
Um livro com textos fáceis de ler, todo escrito em caixa alta (letras maiúsculas) e bem ilustrado e colorido.
Com 32 páginas, encontrei o livro (pesquisa internet) para comprar por R$ 14,90 no site da Livraria Saraiva e na Cultura.
 

quarta-feira, 29 de maio de 2013

"CACHINHOS DE OURO"

Recontado por Ana Maria Machado
Ilustrações Ellen Pestili
Coleção Lê Pra Mim
Ed FTD

Essa é a nossa velha e conhecida historinha da Cachinhos Dourados e os Três Ursos, recontada pela Ana Maria Machado. De uma série que gosto muito, com histórias clássicas, recontadas de maneira gostosa e divertida!

Dessa série já publiquei aqui: Os Três Porquinhos, O Veado e a Onça, João Bobo, Joãozinho e Maria e os Músicos de Bremen.
 
A história começa explicando de onde vem a origem do nome Cachinhos de Ouro: a menina se tornou Cachinhos de Ouro, pois sua mãe toda manhã escovava bem os cabelos da menina e dizia "Ah, até parece que seus cachinhos são de ouro!"  e assim todos começaram a chamar ela de Cachinhos de Ouro.
 
Cachinhos de Ouro não sabia, mas lá no meio da floresta, perto da casa dela moravam três ursos em uma casa pequenina e muito bonita e bem arrumada. Na casa moravam o Papai Urso - que era grande e gordo, a mamãe Ursa - que não era nem grande, nem pequena, e o Ursinho, bem pequenino que era o neném Ursinho.
 
Um dia a Mamãe Ursa fez um mingau bem quente, e a família de ursos resolveu ir passear enquanto o mingau esfriava. Acontece que justamente naquele dia, Cachinhos de Ouro também resolveu dar um passeio pela floresta, ela se distraiu com as borboletas, coelhos e esquilos e foi indo cada vez mais longe. Até que encontrou a casinha linda que ela nunca tinha visto antes.
 
Cachinhos de Ouro bateu na porta, ninguém mandou ela entrar, mas ela entrou assim mesmo! Lá dentro ela não encontrou ninguém, mas como estava cansada, resolveu sentar: sentou na cadeira grande e achou ela dura demais, sentou então na cadeira média e achou ela mole demais. Então Cachinhos de Ouro se sentou na cadeira bem pequenina, que era justamente como ela queria... mas ela pulou tanto que quebrou a cadeira todinha!
 
Cachinhos de Ouro sentiu o cheirinho do mingau que a mamãe Ursa fez, e foi até a cozinha: provou o mingau da tigela grande, mas ele estava quente demais. Provou o mingau da tigela média, mas achou frio demais. E então provou o mingau da tigela pequenina e estava uma delicia, então ela comeu o mingau todinho!
 
Depois de tanto comer e brincar, Cachinhos de Ouro ficou com sono e viu a escada e resolveu subir, quando viu as camas dos ursos, quis dormir. Deitou na cama do papai Urso, mas achou a cama grande e forte, deitou na cama da mamãe Ursa, mas achou mole demais e depois deitou na cama do Ursinho que era justamente como ela queria e caiu no sono!
 
Quando os três Ursos voltaram do passeio, papai Urso falou com uma voz bem grossa e forte: "Alguém sentou na minha cadeira!", a mamãe Ursa também falou com a voz nem grossa e nem fina: "Alguém sentou na minha cadeira" e o neném Ursinho começou a chorar com uma voz bem fininha: "Alguém sentou na minha cadeira e quebrou ela todinha".
 
E quando foram para cozinha viram que aconteceu o mesmo com o mingau.. o papai Urso viu que tinham mexido no mingau dele, a mamãe também viu que tinham mexido no mingau dela e o bebê Ursinho chorou porque alguém tinha comido seu mingau todinho!
 
E quando os ursos foram ver se tinha alguém lá em cima, o papai urso falou de novo alto e forte que alguém tinha deitado na cama dele. A mamãe Ursa também viu que tinham deitado na cama dela... e o Ursinho desatou a chorar bem alto, e papai e mamãe Ursos viram a Cachinhos de Ouro dormindo ali, tão bonitinha, quietinha. Acharam que ia ser bom brincar com ela, mas o neném Urso só queria seu mingau e sua cadeirinha de volta e chorou e gritou tanto que acabou acordando a Cachinhos de Ouro.
 
Quando ela abriu os olhos, tomou um susto tão grande com aqueles três ursos que saiu correndo pela floresta. Os ursos ainda tentaram chamar a menina, mas em vão. E depois daquele dia, Cachinhos de Ouro passou a ficar só no quintal e na praça, com gente!
 
Um livro divertido. Uma historinha que eu adoro. Um livro bem colorido e muito ilustrado.
Com 29 páginas, encontrei (pesquisa internet) por R$ 34,70 no site da Americanas, por R$ 34,80 no site da Saraiva, por R$ 35,50 nos sites das livrarias Cultura, Travessa e Curitiba. No site da Submarino está por R$ 40,41!!!
 
 
 

terça-feira, 28 de maio de 2013

"QUEM TEM MEDO DE MONSTRO?"

Ruth Rocha
Ilustrações Mariana Massarani
Ed Salamandra
 
Então vamos começar a semana com uma história deliciosa da Ruth Rocha.
Mais um da coleção "Quem tem medo?"
Com textos curtos e rimados e um livro muito bem ilustrado pela Mariana Massarani.
 
Esse fala sobre medos. E dos medos de cada um.
Começa falando de uma bruxa malvada, mas até ela tem medo de bandido.
 
O bandido também tem um segredo, ele tem muito medo do bicho-papão.
Também em texto rimado, descobrimos que o bicho-papão tem medo de  piratas.
 
E o pirata tão danado,  que a gente até pasma. ele tem medo de fantasma.
O fantasma, apesar do seu jeito infernal,  tem muito medo do lobo-mau.
 
O lobo-mau pobre coitado, tem medo do monstro da cara feia.
Esse, pode até parecer valentão, mas tem medo de ladrão!
E o ladrão, que até a polícia desacata... ah... esse morre de medo de barata!!
 
E assim com um texto gostoso, rimado e divertido a gente vai se divertindo com os medos, e mostrando aos nossos pequenos que sentir medo é normal, e o que não podemos é que eles nos paralisem!
 
Com 24 páginas, encontrei (pesquisa internet) por R$ 26,01 no site da Submarino (promoção) e por R$ 28,90 nos sites da Americanas e da Livraria Cultura.
 

segunda-feira, 27 de maio de 2013

"EU ADORO, MAS MEUS PAIS..."

Guila Azevedo
Ilustrações Alexandre Rampazo
Laurouse Júnior

Um livro sobre os conflitos entre o que nossas crianças querem comer e/ou fazer, e o que queremos que elas façam e no fim dos argumentos das duas partes, a menina (ops! a autora!) mostra que a menina sabe que os pais estão certos.

Com textos simples, e diretos. Bem ilustrado e mu
ito colorido.

E o livro começa com a menina falando que adora ir na lanchonete e tomar refrigerante, comer hamburguer e batata frita. Os pais detestam que ela tome refrigerante e coma sanduiche com batata frita, então os pais só levam ela na lanchonete uma vez por semana, no sábado. E por fim a menina diz que sabe que os pais têm um pouco de razão, já que hamburguer não é uma comida supersaudável.

Ela detesta verdura e legumes,  mas os pais adoram verduras. E no fim dela diz que o médico adora mandar comer coisas sem graça, mas que são saudáveis e que na escola ela aprendeu o quanto é importante comer verduras e legumes.

E também adora leite condensado, bala , pirulito e mascar chiclete. Nem os pais e nem o dentista gostam que ela faça isso. Então ela fez um acordo com os pais: sempre que come alguma dessas coisas, escova depois os dentes.

Além desses, o livro fala sobre passar o dia na casa da avó, ficar vendo programas da tevê o dia todo, subir em muros, árvores e todos os lugares altos, sobre o convivio com a cachorrinha.

E no fim ela conta que nem tudo que ela adora, os pais detestam que ela faça: tem muitas coisas que ela adora fazer com os pais e o irmão: jogar baralho no domingo, comer pizza, ouvir a mãe contar histórias, ajudar o pai na mercearia, etc...

Com 21 páginas, encontrei o livro (pesquisa internet) por R$ 22,90 no site da Submarino (promoção), por R$ 28,90 na americanas, e por R$ 29,90 nos sites da Cultura e Saraiva.





sábado, 25 de maio de 2013

"BANHO!"

Texto e Ilustrações Mariana Massarani
Global Editora
 
Aqui em casa, a hora do banho é sempre uma guerra, então sempre que vejo livros que falam sobre a hora do banho, dou um jeito de ler sempre para a minha Maria.
 
Esse aqui é escrito pela ilustradora Mariana Massarani, nele as crianças usam a imaginação na hora do banho. É um livro bem ilustrado e colorido, com textos simples e muito divertido.
 
E a história começa com a mãe berrando para as crianças "pela décima vez"  que era hora do banho!
Então Edson,  Edilson, Edmilson e Ednalva fingem que não escutaram e continuam assistindo ao desenho animado.
 
Então a mãe,  Marilene, vem muito brava, distribui tapas para todos os lados e manda os quatro filhos para o banheiro: "Quero todos bem limpinhos e nenhum pio!" - avisa a mãe.
 
Um tampa a banheira, outro liga a torneira, outra pega o balde com bichos de borrachas e Edmilson vai fazer xixi.
 
Então as crianças começam a pescar pirarucu, pegar sucuri, o peixe elético, arraia...
 
A mãe grita da porta: "Já passaram o xampu? Acabem logo esse banho e vamos jantar!"
 
Os meninos estavam muito ocupados: nadando com botos, tucunarés, pirapitingas, pacus, piabas... e piranhas. E então Edson, Edilson e Edinalva gritam juntos socorro e depois os três sairam correndo da banheira para o jantar.
 
E com os três na mesa do jantar a mãe pergunta: "Cadê o Edmilson?"
 
E claro que não vou contar aqui... vamos fazer um pouquinho de suspense e segredo, né??
 
Com texto simples e fácil de ler, o livro tem 23 páginas.
Enscontrei (pesquisa internet) por R$ 29,00 nos sites das Livrarias da Folha, Travessa e Cultura.
 
 
 
 
 

sexta-feira, 24 de maio de 2013

"OS TRÊS PORQUINHOS"

Recontado por Ana Maria Machado
Ilustrações Gilles Eduar
Coleção Lê Pra Mim
Ed. FTD

Um clássico, contado por uma escritora que eu adoro, a Ana Maria Machado.
O livro é bem ilustrado, colorido.

A história é basicamente a mesma: os três filhos porquinhos resolvem sair pelo mundo em busca de aventuras. A mamãe porca aconselha: "Cuidado com o Lobo e com quem gosta de comer carne de porco, não sejam preguiçosos e nada de se meter com más companhias. Tratem de ser honestos e trabalhar bem, que tudo vai dar certo para vocês."

E eles já saem de casa cantando aquela nossa conhecida canção "Quem tem medo de lobo-mau, lobo-mau, lobo-mau..."

Nem tinham ido muito longe, encontraram um homem carregando umas folhas de palmeiras para cobrir uma casa. O primeiro porquinho logo se animou: "Puxa a gente podia pedir um pouco dessa palha para fazer uma casa. É bem fácil e em um instante fica pronta."

O primeiro porquinho pediu, e o homem deu. O porquinho dobrou e enfileirou as folhas da palmeira, fazendo parede, teto e em pouco tempo já dava para entrar na casinha. O primeiro porquinho então disse "Pronto! Agora já temos onde morar!" Os outros dois porquinhos se olharam e resolveram que não iam ficar ali: "Não nós queremos casa mais segura. Bem forte na tempestade e na noite escura" e despediram-se.
 
E lá se foram os outros dois porquinhos cantarolando pela estrada. E depois de algumas curvas, cruzaram com um carroceiro com um monte de varetas para fazer uma cerca. E então o segundo porquinho se animou: "Puxa, a gente podia pedir a ele umas varinhas dessas e fazer uma casa, é fácil e logo ficará pronta.. vou pedir!"
 
O segundo porquinho pediu as varetas e o homem deu. E o porquinho foi enfileirando uma ao lado da outra, amarrou com cipó, foi fazendo o teto e em pouco tempo dava para entrar dentro da casinha. O terceiro porquinho olhou, pensou e resolveu que não ia ficar ali.
 
O terceiro porquinho queria uma casa mais segura, bem forte na tempestade e na moite mais escura.
 
Mais adiante o terceiro porquinho passou por uma olaria, que fabricava tijolos e telhas. Achou que aquilo era bom para fazer uma casa, mas o dono não quis lhe dar: ele precisou trabalhar para conseguir o cimento, os tijolos, vidros, madeiras. E teve muito trabalho para construir uma casa como  ele queria: forte na tempestade e na noite mais escura.
 
Daí a alguns meses um lobo apareceu por ali. Bateu na casa do primeiro porquinho, que não quis abrir a porta para o lobo.. então o lobo estufou, bufou e com um sopro a casa de palha derrubou.
E então até o porquinho foi pelos ares. Saiu correndo e conseguiu se esconder na casa do segundo porquinho.
 
Mas num instantinho eles ouviram as batidas na porta. E não abriram, então mais uma vez o lobo estufou, bufou e soprou... e lá se foi pelos ares a casa de varas do segundo porquinho. E de novo os dois porquinhos voaram junto com as varetas.
 
Bem a tempo os dois porquinhos conseguiram se refugiar na casa do terceiro porquinho. E quando ele bateu o porquinho respondeu "Eu hein, não abro nem pelo pelinho da ponta do meu focinho". O lobo estufou, bufou e tentou derrubar a casa do porquinho, mas não conseguiu.  O lobo passou a tarde inteira tentando estufando e bufando, e soprando E os três porquinhos continuavam lá dentro, bem protegidos.
 
O lobo então fingiu ter se tornado amigo, e chamou o terceiro porquinho para ir até a horta da comadre Ofélia. Mas o porquinho enganou o lobo e foi na horta antes do lobo e quando ele chegou, os porquinhos já estavam tomando sopa de verdura.
 
Então disfarçando a raiva, marcou de ir no dia seguinte a fazenda do Seu Macário para pegar goiabas.
Quando o lobo chegou, o porquinho já estala lá em cima da goiabeira, e de lá o porquinho jogou uma goiaba de vez, para não esborrachar no chão. Então o lobo correu atrás da goiaba e nessa hora o porquinho voltou correndo para casa.
 
No terceiro dia eles marcaram de se encontrar na festa da igrejinha. O lobo viu os três porquinhos, e na hora que estavam juntos, o lobo pulou em cima deles.... quase nã odeu tempo do terceiro porquinho puxar o irmão para dentro de um barril de madeira vazio, e os três foram rolando ladeira abaixo e conseguiram correr para dentro da casinha.
 
O lobo furioso rodava em volta da casa, bufando, xingando e pensando. E lá dentro o terceiro porquinho teve uma ideia de colocar o caldeirão com água na lareira.. pois pela chaminé era o único lugar por onde o lobo poderia entrar.
 
Então o lobo subiu no telhado, desceu pela chaminé e escaldou o pêlo na panela de água fervendo. Ele então saiu voando feito uma bala de canhão, nunca se soube onde ele foi cair, ou se nem caiu e virou estrela do céu.
 
Os porquinhos aumentaram a casa e chamaram os pais para morar junto com eles naquela casa de tijolos e com tão boa vizinhança: entre a horta da Dona Ofélia e a goiabeira do Seu Macário.
 
Adoro essa histórinhas dos porquinhos. Nesse livro o texto é fácil e gostoso de ler.
Muito bem ilustrado e colorido.
 
Com 29 páginas, encontrei o livro (pesquisa internet) por R$ 34,70 no site da Americanas, por R$ 34,80 no site da Livraria Saraiva e por  R$ 35,50 no site da Submarino e no site da Livraria Cultura.

quarta-feira, 22 de maio de 2013

"O PRÍNCIPE SE SONHOS"

Márcio Vassalo
Ilustrações Mariana Massarani
Ed Brinque-Book

Um livro com um texto simples, fácil de ler. E adoro as ilustrações da Mariana Massarani.
O livro fala sobre um príncipe que tinha tudo e que achava não ter sonhos, e com seu avô aprende que as coisas existem mesmo quando não enxergamos.

Esse livro conta a história de um príncipe sem sonhos, pelo menos ele pensava que não tinha sonhos e passava o dia inteiro triste, porque já tinha tudo e se já tinha tudo, como poderia sonhar?
Às vezes ele até tentava, mas nem dava tempo: bastava começar a sonhar, e seus pais realizavam seus desejos.

O rei e a rainha faziam de tudo para ver o príncipe feliz, eles eram muito amorosos e não entendiam o porquê desse sofrimento. Thiago realmente tinha tudo: uma criação de unicórnios, dragões de estimação, fabrica de chicletes, os amigos e os súditos gostavam deles.

Com o que Thiago poderia sonhar?  Com uma princesa dessas de contos de fadas?

Mas Thiago ainda não tinha tempo para princesas, de jeito nenhum que ele deixaria de jogar futebol com a galera e as bolas de gude.

Thiago não conseguia ver nenhum sonho, e se ele não conseguia ver, era porque não existia. Será?

Um dia, cansado de tanto tentar sonhar, o prícipe resolveu pedir conselho a seu avô, um bruxo aposentado que vivia longe das badalações do castelo. Fazia muito tempo que eles não se viam - foi um abraço tão longo e tão grande que dava para colorir todo reino.

"Vô eu preciso sonhar com alguma coisa. Por mais que eu tente não consigo ver nenhum sonho, então eu acho que não tenho nenhum!"

Sem dar uma palavra, o avô pegou Thiago pela mão e levou na varanda. Sentaram-se em um sofá e ficaram esperando uma chuva que se aproximava.. o tempo estava fechado, cheio de nuvens e com um sorriso aberto o avô disse para o principe olhar para aquele céu estrelado, maravilhoso.

O príncipe disse que achava que o avô  estava precisando de novos óculos, não tinha nenhuma estrela no céu, mas com o mesmo sorriso o avô apontou para o céu e disse que o céu estava estrelado sim! Não era só porque o príncipe não via as estrelas que elas não estavam ali.

E o avô explicou que os sonhos de Thiago são como as estrelas escondidas nas nuvens, mesmo que ele não consiga ver nenhum. "Você já tem tudo o que quer, mas ainda NÃO É TUDO O QUER PODE SER" e um dia você vai aprender a diferença entre ter e ser.

Ah... essa era uma conversa para muitos dias. Thiago ainda não sabia a diferença entre ter e ser, mas já era tarde para ele raciocinar sobre isso... o sono chegava e ele adormeceu no colo do avô.

E ainda antes de dormir também, o avô disse a seu neto: "Afinal menino, os melhores sonhos são aqueles que continuam de outro jeito, quando a gente desperta"

Gostei do livro. Ensina que nem sempre só o que vemos é o que existe,  começa a cutucar a curiosidade das crianças quando fala da diferença entre ter e ser.

Com 28 páginas, encontrei o livro (pesquisa internet) por R$ 33,10 na Americanas, por R$ 33,20 no site ds livrarias da Folha, Saraiva e Cultura e por R$ 39,90 no site da Submarino.






terça-feira, 21 de maio de 2013

"QUEM TEM MEDO DO ESCURO?"

Fanny Joly
Ilustrações Jean-Noël Rochut
Tradução Monica Stahel e Irami B Silva
Ed. Scipione

Um livro bem ilustrado, com textos simples, todo rimado, gostoso de ler!
Uma história que a grande maioria de nós já passou, ou vê o filho passando - o "apavorante" medo do escuro, aqui é abordada de maneira direta, um pouco de suspense e com um final divertido!

Começa com os pais deixando a menininha na cama, o pai acabando de contar a historinha e a mãe já dando um beijo demorado. A menininha estava quase dormindo, mas assim que eles sairam os seus olhos se abriram.

Então ela fica acordada, vendo a luz do corredor e o barulho da televisão ligada. Também ouvia seus pais conversando e dando risadas.  Então em um clic tudo se apagou, e a casa silenciou.. tão de repente e a menina ficou sem saber o que tinha dado na cabeça dos seus pais.

E com medo ela foi acender a luz do corredor, apertou o interruptor, mas a luz tinha sumido de vez.
E então ela começa a ver gigantes, sentir sua respiração...ouviu barulhos horriveis e sombras de arrepiar.
Cheia de pavor, fugiu para a sala, onde ela sabia que tinha uma vela. A escuridão era tanta que ela ia abrindo caminho com a mão.

Quando ela chegou na sala ouviu barulhos de jarros quebrados, de passaros que voaram e espalharam água para todo lado! Então ela sente que um monstro agarra seu braço, e assim ela pode mais correr.

A menina agora ouve um rangido lá fora: alguém abriu o portão, passos chegavam mais perto, e então ela ouviu alguém bater na porta: "bum, bum, bum.." e então ela gritou por socorro!

Então na janela ela viu e ouviu "Olá vizinha, sou eu! Lá em casa a luz acabou e eu vim aqui ver o que aconteceu!"

Na mesma hora a luz voltou! Os pais acordaram, a vizinha e o cachorro entraram. Todo mundo fez uma cara espantada ao ver a menina, no meio da bagunça sentada.

Então ensinou a vizinha: "A luz pode faltar, mas não precisa ter medo. No claro ou no escuro, tudo fica no mesmo lugar, guarde bem esse segredo"

E a menininha aprendeu que mesmo quando está escuro, sempre tem alguém por perto!

Com 29 páginas, encontrei (pesquisa internet) por R$ 33,90 nas Livrarias da Folha, Cultura e Curitiba.


segunda-feira, 20 de maio de 2013

"O JACARÉ PREGUIÇOSO"

Ruth Rocha
Ilustrações Luiz Maia
Coleção Pulo do Gato
Ed Salamandra

Historinha de bichos, com textos curtos gostosos e fáceis de ler.
Um livro super ilustrado, com uma enorme riqueza de detalhes.

Esse livro conta a história de uma família de Jacarés: Seu Jacaré, o pai, Dona Jacarina, a mãe e dois filhos: Jaiminho e Jácomo.

Jácomo era um jacaré preguiçoso e comilão, enquanto seu irmão Jaiminho, era forte e bem desenvolvido: Jaiminho praticava muitos esportes, já Jácomo... só gostava de comer e dormir!

Os bichos comentavam: "Onde essse menino vai parar? Está ficando um jacaré tamanho familia!". Dona Jacarina reclamava, dizia que ele precisava fazer exercícios, nadar um pouco, andar. E seu Jacaré avisava: "Desse jeito se aparecer algum caçador, você não vai conseguir fugir".
Até o irmão Jaiminho implicava.  Mas Jácomo respondia: "Deixa de ser implicante Jaiminho, você que está magricela, parece uma lagartixa".

Jácomo continuava a comer, dormir, comer...

Um dia começou uma confusão lá na floresta: os macacos lá de longe avisavam "Lá vem eles, fujam, lá vem os caçadores." E toda a bicharada correu para salvar sua pele.. todos não: Jácomo. De tão gordão, já nem sabia correr. Jácomo foi laçado, amarrado e jogado em um caminhão.

Depois de muito rodar, chegaram em uma lagoa pequenina, cercada com altas grades.
Jácomo já tinha ouvido falar de jardim zoológico, mas pensava que fosse invenção de gente grande, só para meter medo em jacarés desobedientes.

E assim Jácomo ficou preso, longe do papai e da mamãe. Lembrando que tantas vezes eles haviam avisado que não comesse demais e que fizesse exercícios.

Então ele resolveu que se conseguisse se livrar da jaula do zoológico, nunca mais ia ser preguiçoso. E então começou a fazer ginástica todas as manhãs.

Jácomo emagreceu, ficou forte e elegante e um dia percebeu que podia passar entre as grades da jaula e então a noite, fugiu... e então Jácomo correu, correu até que se viu em segurança junto da sua família.

Agora ele é um jacaré muito ajuizado, e de tanto fazer ginástica, virou professor.

Com 32 páginas, encontrei (pesquisa internet) por R$ 35,90 no site da Submarino, por R$ 37,90 no site a Americanas e por R$ 38,50 nos sites da Saraiva, Cultura, Travessa e Livraria da Folha.



domingo, 19 de maio de 2013

"TUDO BEM SER DIFERENTE"

Texto e Ilustrações Tood  Parr
Tradução Marcelo Bueno
Ed Panda

O livro fala das diferenças de cada um de maneira divertida, simples e completa.
Um livro com um texto simples, muito colorido.
Entra no universo infantil e toca em  assuntos como adoção, separação de pais, deficiências físicas e preconceitos raciais... tudo de uma maneira leve e simples.

O livro começa dizendo que Tudo bem ter um dente a menos, tudo bem precisar de alguma ajuda (a imagem do desenho é uma menina deficiente visual e um cão-guia), tudo bem ter um nariz diferente,
tudo bem ter uma cor diferente...

Tudo bem não ter cabelo, tudo bem ter orelhas grandes, tudo bem ter rodas (desenho de uma criança em uma cadeira de rodas), tudo bem ser pequeno, médio, grande ou grandão.

Tudo bem usar óculos, tudo bem ter vindo de um lugar diferente, tudo bem ser tímido. Tudo bem chegar em último, tudo bem dançar sozinho.

Tudo bem ter mães diferentes, tudo bem ter pais diferentes. Tudo bem ser adotado.

Tudo bem ter um amigo invisível, tudo bem fazer algo legal para alguém.
Tudo bem perder as coisas de vez em quando, tudo bem ficar bravo.

Tudo bem ter diferentes tipos de amigos. Tudo bem fazer um pedido.

TUDO BEM SER DIFERENTE. VOCÊ É ESPECIAL E IMPORTANTE APENAS POR SER COMO VOCÊ É.

Adoro esse livro, e o Tood Parr, sempre tem uma mensagem legal para passar para os pequenos.
Eu, muito particularmente, gosto muito das ilustrações dele, onde vemos personagens azuis, amarelos, verdes.. de todas as cores. Esse é o tipo de livro que gostaria de ler todos os dias para a minha Maria.

Com 32 páginas,  e vários tipos de "Tudo bem.."  encontrei (pesquisa na internet) por R$ 14,45 no site da Americanas (promoção!) , por R$ 23,62 no site da Livraria Travessa (também promoção!) e por R$ 29,90 nos sites das Livrarias Saraiva, Curitiba e Cultura.

sábado, 18 de maio de 2013

"ALGUNS MEDOS E SEUS SEGREDOS"

Ana Maria Machado
Ilustrações Alcy Linhares
Global Editora

Nesse livro, Ana Maria Machado conta três histórias diferentes: "Mãe Com Medo de Lagartixa", "Com Licença, Seu Bicho-Papão" e "O Lobo Mau e o Valente Caçador".

 "Mãe Com Medo de Lagartixa"

Na primeira historinha, a historinha é sobre uma mãe que gostava de todo tipo de bicho: gato, cachorro, coelho, periquito, curió canário, porquinho-da-índia.
Mas sapo, minhoca, perereca, camaleão? Ela nem queria saber.

E em um dia seus três filhos resolveram pregar  uma peça na mãe: na saída da escola compraram duas lagartixas de mentirinha. Colocaram uma na gaveta e outra na prateleira.

Quando a mãe chegou do trabalho, tomou o maior susto! e Logo gritou, pedindo socorro para os meninos. Os meninos foram correndo e viram a mãe tremendo. Ela contou que a lagartixa subiu no seu braço e correu para a gaveta.

As crianças se olharam enquanto ela saía do quarto: "será que tem alguma lagartixa de verdade?" Olharam bem, não tinha. E a mãe com tanto medo... E ainda por cima inventadeira. As crianças foram rir dela e fazer uma grande gozação, mas  quando chegaram na sala  a mãe falou assim: "Que bom que vocês estavam em casa! Vocês são tão corajosos.. fico orgulhosa de meus filhos que não têm medo e tomam conta de mim."

E sentada no sofá, abraçou os três ao mesmo tempo, fechou os olhos e encostou a cabeça neles, feito menina pequena. E os filhos entenderam que todo mundo tem medo, cada um tem seu segredo, Quem parece sempre forte, no fundo é meio sem sorte: tem que aguentar bem sozinho, sem ajuda nem carinho.

E mãe é que nem a gente, se assusta, chora, ri, fala, inventa, conta grita e conchicha. E pode ter medo de lagartixa.


 "Com Licença, Seu Bicho-Papão"

Essa segunda história fala de uma turma de crianças (primos) que estavam na varanda, em uma casa no sitio, e depois que a conversa foi calando, o sono chegando só se ouviu a vozinha da Cristina: "Estou morrendo de medo!" . E então o Dudu, bancando o valente pergunta "Medo de quê, sua boba? Do Escuro?" E ela disse que não era bem do escuro, que era medo de monstro, assombração..

E então cada uma das crianças foi acrescentando um medo diferente: Velho-que-vem-com-um-saco, Bruxa, Dragão, Lobo-mau, Bicho-papão...

Ficaram todos assustados, com medo. Só um deles não tinha dito nada: o Tonho, filho do caseiro, logo ele que contava tanta história...

E no meio do medo geral, as crianças foram reparando que uma coisa esquisita estava acontecendo: na luz da fogueira, cheia de sombras, aqueles medos iam aparecendo.. era só olhar, estavam todos lá!
As crianças pensaram em gritar, sair correndo, mas só conseguiram ficar ali ouvindo o que eles diziam.

Os medos estavam ali preparando um banquete e no comando o Bicho-Papão. E no meio da conversa, ouviu-se uma voz diferente: "Com licença , Seu Bicho Papão..."
Era Tonho, e logo tomou uma bronca do do Bicho-papão, "Qual é menino? Que história é essa de atrapalhar nossa comilança? Por acaso eu sou SEU monstro?". "Não Senhor", respondeu educadamente o menino.

E os medos foram identificando os seus donos, e nenhum deles era do Tonho. "Qual é então? Qual é o segredo? De que é que você tem medo?" - "De fome", tremeu Tonho.
E assim que ele falou, a FOME se mostrou. Tão forte que ele quase desmaiou!

E Tonho perguntou: " Com licença seu Bicho-papão. Tem uma comidinha para mim aí nesse banquete? Feijão com arroz mesmo. Não faço questão de sorvete."

O Bicho ameaçou comer o menino. Mas o menino respondeu: "Só dá certo com quem tem medo, e eu só tenho medo de fome!"

Então os monstros chamaram o menino para comer com eles, comer todo tipo de criança medrosa. E mais uma vez Tonho falou: "Ah isso não! Se eu tivesse os poderes de vocês, comeria do bom e do melhor: feijão, arroz, mandioca, linguiça, carne de porco..."
O Lobo-Mau completou: "Carne de porco é ótimo, eu já comi!"
E continuou Tonho: peixe assado, carne assada, milho assado.."
"Galinha" ia continuar o Tonho, mas nem deixaram: o ladrão saiu com o saco em punho rumo ao galinheiro.

Começaram a pedir tudo à Bruxa, que fizesse logo aparecer um banquete de verdade, caprichado, capaz de ajudar o Tonho a matar a fome.
E assim foi feito, tinha de tudo... ou de quase tudo. No fim o Gigante notou:
"Cadê a sobremesa?"
"Só pedindo as crianças" - explicou o Bicho-papão morrendo de medo.
"De quê?" - perguntou o Gigante.

De Doçura... e a doçura apareceu. As crianças todas rindo, e a doçura foi tanta que os monstros se apravoraram e fugiram. E a garotada pode dormir sossegada.

"O Lobo Mau e o Valente Caçador"

Era uma vez um menininho que vivia numa cabana na floresta, seu pai era caçador.
E era uma vez, também, um lobinho que vivia numa caverna, nessa mesma floresta.

A noite o pai ou a mãe contava histórias para o menininho a beira da fogueira e essas histórias tinham sempre um lobo mau.
Às vezes, também, na caverna, o lobinho custava a dormir e ficava ouvindo historinhas que os lobos mais velhos contavam uns para os outros. E nessas histórias sempre tinham um caçador malvado.

Quando o menino cresceu um pouco, podia  sair sozinho e na hora que pedia a mãe sempre respondia: "Pode, mas tenha cuidado. Não vá longe. Pode ter um lobo por ai."
E quando o Lobinho cresceu um pouco, também pedia para sair sozinho e a mãe sempre respondia: "Pode, mas cuidado meu filho, pode ter um caçador por ai!"

Eles não iam muito longe, mas como moravam na mesma floresta e iam crescendo, os passos deles iam ficando maiores, levando cada um mais para perto do outro.

Um dia o menino estava distraido, longe de casa, pisou num galho seco que estalou, aí o lobinho que estava por ali meio longe de casa, ouviu o estalo. Se assustou e bufou. Então os dois se viraram e se olharam, de repente, frente a frente. Cada um fez uma cara de medo, de muito medo, de pavor mesmo e cada um saiu correndo para um lado.

Chegando em casa o menino contou que tinha encontrado um lobo, mas que o lobo ficou com tanto medo dele que saiu correndo. E o lobinho, também, quando chegou na caverna contou que encontrou um caçador na floresta, que saiu correndo.

Quem ouviu não acreditou muito, mas o que importa é que os dois acreditaram, e desde esse dia o menino quando precisa sair para andar no bosque ele põe a mão no bolso e sai assoviando cantarolando aquela canção "quem tem medo do lobo mau?" E o lobinho quando precisa ficar acordado de noite, estica bem alto o focinho para lua e uiva: "Summmmiuuu! Fuuugiuuu! Fui eeeeeu!"

Um livro com três contos divertidos, gostosos de ler e que ajudam as crianças a entender mais sobre os medos.
Encontrei (pesquisa internet) por R$ 32,00 no site da Livraria Travessa e Livraria Cultura.






sexta-feira, 17 de maio de 2013

"NOSSO AMIGO VENTINHO"

Ruth Rocha
Ilustrações Suppa
Série Vou Te Contar
Ed Salamandra

Para começar bem o fim de semana, vamos de Ruth Rocha.
Nesse livro ela conta a história do Ventinho. Uma história divertida, leve e gostosa, onde para salvar a festa das crianças de uma escola ele se junta com amiguinhos e afasta uma tempestade que vem vindo.

Ventinho, filho de D Ventania. Ele era alegre, serelepe e vivia fazendo estripulias pelo céu.
As brincadeiras de Ventinho eram muito divertidas, voava pelo céu com seus amiguinhos, os outros ventinhos e com suas amiguinhas nuvens.

As nuvens gostavam do Ventinho, pois ele as levavam para passear em cima do mar e do outro lado das montanhas.

Ventinho também trabalhava: logo de manhã com seu pai, um Vento Forte, levava os barcos dos pescadores para o mar. As velas mais rabugentas reclamavam "Não empurrem com força" e uma muito novinha dizia dengosa: "Ai, ai, não façam cócegas!"

Ventinho também ajudava as lavadeiras que punham roupas no varal, e o cata-vento em cima da igreja? Era Ventinho que girava com ele, e o Galo do Cata-vento, gostava de Ventinho e lhe contava histórias de outros lugares.

Ventinho gostava de espiar pelas janelas o que as crianças estavam fazendo, todos os dias ele ia ver o que se passava na escola.

E em um dia, na escola havia uma grande reunião, todas as crianças estavam na sala com as professoras, combinando uma grande festa. Ventinho, muito curioso, entrou pela veneziana, levantando a cortina.. D. Ester, logo reclamou "Fechem a vidraça!" E Ventinho ficou preso na sala.. E como não tinha como sair, sentou-se em cima do armário esperando que alguém abrisse a porta.
 
Ventinho viu que as crianças estavam muito animadas: iam montar uma peça de teatro e estavam torcendo para no dia não chover.
 
O tempo passou, Ventinho não esqueceu dos meninos da escola. E todos os dias passava na escola para ver os progressos que tinham sido feitos para o dia da apresentação.
 
Até que chegou o dia da festa, mas Ventinho estava muito preocupado: lá no céu, no cantinho do céu, alguma coisa não parecia certa, aquelas nuvens gordas, muito escuras não enganavam Ventinho. Então o primo Noroeste, que era um vento muito esquisito: às vezes era bonzinho e levava chuva para as fazendas, mas quando estava de mau humor, só queria saber de estragar festinhas.. e naquele dia ele vinha de cara feia.
 
As nuvens reclamavam: "Ai que vento mais bruto!"  Mas o Noroeste só queria saber de estragar aquela festa, lá embaixo.
Ventinho correu em direção do primo e pediu que não estragasse a festa, mas o primo não mudou de ideia.. era um vento sem coração.. um vento de ventilador!
 
Então Ventinho teve uma idéia, saiu voando e foi buscar todos os outros ventinhos, seus amigos. Trouxe a brisa, a aragem, a viração e o golpe de vento e até o vento encanado. E todos juntos começaram a empurrar as nuvens para bem longe. E as nuvens que também eram amiguinhas de Ventinho, se faziam bem levinhas para ajudar.
 
E o Noroeste, mesmo sendo muito forte, não podia com todos os ventos juntos. As nuvens se afastaram, o sol foi surgindo e os meninos ficarm todos contentes. Ventinho todo orgulhoso, sabia que tinha conseguido salvar a festa, e nem se incomodava se os meninos não sabiam disso.
 
E assim Ruth Rocha nos apresenta ao Ventinho, aquele que balança a roupa do varal, faz as nuvens do céu correr,  aquele que é nosso amigo.
 
Gostoso de ler. Uma história de solidariedade e amizade.
Encontrei (pesquisa internet) por R$ 34,90 nos sites da Americanas e Submarino e por R$ 36,90 nos sites das Livrarias Saraiva, Cultura, Travessa e Livraria da Folha.



quarta-feira, 15 de maio de 2013

"BÉÉ! MUU! AÍ VEM UM CANGURU"

A. H. Benjamin
Jane Chapman
Tradução Fabio Teixeira
Ed. Ciranda Cultural

Um livro bem ilustrado e muito colorido. Com textos em caixa alta e fácil de ler.

A história começa com uma agitação na Fazenda Girassol: o fazendeiro tinha viajado para buscar um canguru fêmea, e todos os animais se reuniram para conversar sobre aquilo.
"- O que um Canguru faz, afinal?" - eles se perguntavam, mas ninguém sabia.

O Galo estava com medo dela saber cacarejar e tomar o seu lugar... se o canguru pudesse acordar todos os animais da fazenda, e se ela também puder contar as galinhas e os pintinhos, o galo ia precisar encontrar outro emprego!

E se ela soubesse cuidar do rebanho?!  Preocupou-se a cachorra, se soubesse reunir todas e leva-las para pastar, ou até mesmo caçar uma ou duas raposas? O  fazendeiro a mandaria para o canil.. seria péssimo se isso acontecesse!

E se soubesse caçar ratos? Perguntou a gata.
E se puder dar leite? Preocupou-se a vaca.
E se ela puder dar lã? Perguntou a ovelha.
E se souber puxar carroça? Perguntou o cavalo.

Os animais estavam mesmo muito preocupados.. tão apreensivos que nem perceberam que alguns dos filhotes tinham fugido.

"Onde estão meus filhotes?" Perguntou a cachorra. "E os meus gatinhos?" Perguntou a gata. A ovelha também não sabia onde estava seu pequeno cordeirinho. Todos os animais procuraram, procuraram desde o celeiro até o chiqueiro, mas não acharam nada.

De repente eles viram do outro lado do campo, um animal muito estranho pulando na direção deles.
Aquele animal esquisito tinha uma enorme bolsa na barriga e naquela bolsa estavam os três gatinhos, os cachorrinhos e um pequeno cordeirinho.

Então aquele bicho esquisito se apresentou: "Encontei os filhotes de vocês, sou uma babá canguru. Cuido dos filhotes e quando eles ficam cansado, levo eles em minha bolsa!"
"- Que ótima ideia!" disseram os outros animais e todos ficaram felizes e deram boas vindas a nova companheira.

O livro de uma maneira gostosa e divertida fala sobre o medo que todos temos do desconhecido.. e ensina que o melhor mesmo é esperarmos as coisas acontecerem e não sofrer antecipadamente.

Com 32 páginas, encontrei (pesquisa internet) por R$ 14,90 no site da Livraria Cultura e Livrarias Curitiba.

segunda-feira, 13 de maio de 2013

"QUANDO EU FOR GENTE GRANDE"

Ruth Rocha
Ilustrações Suppa
Aventuras do Alvinho 
Ed Moderna
 
Nesse livro a Ruth Rocha fala de vários hábitos de adultos que 'não são muito legais', mas que muita gente faz, e o Alvinho descreve alguns deles, dizendo que vai querer imitar todos! Esse livro cheio de maus exemplos serve para mostrar a nós pais e aos pequenos que tem muita coisa que a gente vê os outros fazendo, ou que em algum momento fazemos (eu, por exemplo, gosto das novelas!) e que se pensarmos bem, alguns deles não são exemplos legais para nossos pequenos.
 
O livro conta a história do Alvinho, e ele já começa "determinando" que quando for gente grande ele não vai querer ter um irmão mais velho, pois esses são muito chatos, e que também não vai ter irmão mais novo, que só serve para entregar quando estamos chupando bala antes do jantar.
 
Diz que o pai vai entender tudo o que ele falar, mesmo quando ele falar baixinho, e não vai toda hora ficar perguntando "o quê?" e que sua mãe não vai mandar ele colocar agasalho nele, quando ela sentir frio.
 
Que quando ele for gente grande, o nariz não vai mais ficar escorrendo, vai saber todas as lições mas que quanod a professora chamar ele lá na frente, ele não vai para não virar motivo de gozação.
 
Alvinho conta que quando for grande vai contar mentiras, e todo mundo vai acreditar, e comer todo chocolate sem dividir!
 
Diz que vai ver todas as novelas, que a mãe diz que é uma droga, mas que ela não perde uma, que vai brigar com a empregada, que vai falar palavrões quando guiar um carro.
 
Bem ilustrado. Fácil de ler.
Encontrei (pesquisa na internet) por R$ 34,50 no site da Livraria Cultura e por R$ 34,90 no site da Livraria Saraiva.

sexta-feira, 10 de maio de 2013

"CABE NA MALA"

Ana Maria Machado
Ilustrações Claudius
Série Mico Maneco
Ed Salamandra

Adoro Ana Maria Machado. Esse livro é de uma coleção que ela fez voltada para a fase de letramento das crianças. Esse segue o estilo do livro "O Rato Roeu A Roupa" que já publiquei aqui.
São brincadeiras com palavras e letras, textos curtos, histórinhas pequenas.. pena não serem escritos em caixa alta.!

Esse livro conta uma rápida historinha sobre uma Vaca e um Cavalo.
A Vaca vai a vila levando uma mala de lona e o Cavalo levando uma maleta de pano.
Na mala de lona da Vaca tem um Tatu e na Maleta de pano o Cavalo levada uma Cutia.

Na vila, a Vaca vê tudo, ela vê batata e a vela, vê a bola e a panela. Mas como na mala tem um Tatu, nada cabe na mala.

O Cavalo vê a vila toda. Vê um pote, um caneco, vê o bolo e o boneco. Mas na maleta, o Cavalo leva a Cutia, e nada cabe na maleta.

Mas o Tatu cabe na panela, e a Cutia cabe no pote.

E a Vaca volta para a mata e leva tudo na mala de lona. Até panela e a panela leva o tatu.
O Cavalo vai a mata na maleta de lona leva o pote e no pote, leva a cutia.

Uma história simples, fácil de ler e divertida. Rápida de contar. Com ilustrações simples e de fácil entendimento para as crianças.

Com 24 páginas, encontrei (pesquisa na internet) por R$ 25,42 na Livraria Travessa. E por R$ 29.90 nas Livrarias Cultura, Saraiva e Livraria da Folha e na Americanas e Submarino.



quinta-feira, 9 de maio de 2013

"GRANDE OU PEQUENA?"

Beatriz Meirelles
Ilustrações Aída Cassiano
Coleção Dó-Ré-Mi-Fá
Ed. Scipione
O livro fala sobre aquela fase que todas as crianças passam: já é grande para fazer algumas coisas e pequenas para fazer outras. E assim a autora vai brincando com o que a personagem, Mariana, pode ou não fazer sozinha em seu dia.
Com um texto gostoso de ler, todo rimado e todo escrito em caixa alta, esse livro tem uma história divertida, fácil de ler e um livro colorido e bem ilustrado.
Mariana tem uma dúvida: não sabe dizer se é grande ou pequena e passa os dias inteiros procurando entender. Se pede para ir brincar na rua, seu pai diz que ela é pequenina, não pode sair sozinha, mas se quer a chupar chupeta como seu irmão mais novo, ela é menina grande!
Se pega o sapato mais alto da mãe, essa pede para que ela ponha de volta no lugar: "Mariana, tire isso, você pode cair e machucar".
Não pode carregar o irmão, é pequena... pode derrubar ele no chão, mas se quer brincar com ele de carrinho, a mãe olha aprovando, seu olhar é só carinho.
E no meio da brincadeira o pai manda que Mariana guarde os brinquedos, é hora de tomar banho e depois comer. E se Mariana reclama, dizendo que foi o irmão que jogou tudo no chão, seu pai diz que ela já é grande e pode ajudar ao seu irmão.
E então Mariana pergunta aos pais, pois não aguenta mais tanta confusão: sou grande ou pequenina?
Então o pai explica que existem coisas que ela já pode fazer, porque é grande o bastante para entneder. No entanto, existem outras que são dificeis para o seu tamanho.
Mariana ainda ficou um pouco confusa, pois pelo que ela entendeu, por toda a vida para algumas coisas ela será grande e para outras ainda pequenina. Mas disso tudo ela sabia que para ter o carinho deles, ela nunca seria grande.
E como Mariana ainda tinha dúvidas, resolveu procurar um amigo para se aconselhar e pediu a ele para ajudar a fazer uma listinha com coisas que ela já podia fazer e outra com coisas que para fazer ela ainda era pequenina.
Um livro divertido. Gostoso de ler .
Com 32 páginas, encontrei (pesquisa internet) por R$ 25,90 nos sites das Livrarias Culutura, Siciliano e Livraria da Folha.

"DUDA ADORA PULAR"

Texto e Ilustrações Stephen Michael King
Tradução Gilda de Aquino
Ed Brinque-Book

Um livro lindo de ver... daqueles que a gente se apaixona a primeira vista.
Os textos são curtos, a história simples mas diverte..

Esse livro fala sobre a Duda, uma menininha que adora pular, pular e pular!
Às vezes ela dorme, às vezes ela come, mas na maior parte do tempo, ela pula.

E são vários tipos de pulos: pulos altos, pulos baixos, pulos que giram, pulos que pipocam..
rodopiando,  mergulhando, cantando, saltando, pulando na ponta dos pés...

Pula de barriga, de um pé só, pula sentada, pula com seu dinossauro, com sua gata, com o elefante, até com a babá Renata...

Imagina e voa como uma fada. Salta como uma perereca, às vezes imagina que é um cachorro sapeca.

Duda gosta de pular no tanque de areia, na sala de estar, mas na cama da Mamãe e do Papai para ela é o melhor lugar para pular!
...
E depois de duas lindas páginas cheias de ilustrações da Duda pulando, pulando, o livro termina com a ilustração da Duda dormindo, docemente com seu ursinho...

Um livro simples, mas muito muito lindo! (Eu particularmente me apaixonei por ele).
Com 32 páginas, encontrei (pesquisa da internet) por R$ 28,22 na Travessa. e por R$ 33,20 no site das Livrarias Saraiva, Siciliano, Cultura, Livraria da Folha, Americanas e Submarino.

terça-feira, 7 de maio de 2013

"EU SOU MUITO PEQUENA PARA A ESCOLA"

Texto e ilustrações Lauren Child
Tradução Lavínia Fávero
Coleção Charlie e Lola
Ed Ática

Há alguns dias dias publiquei outros dois livros dessa mesma coleção: "Eu Não Quero Dormir Agora" e "Eu Nunca Vou Comer Tomates".
E como os outros dois,  esse também é baseado nas histórias dos desenhos animados que passavam no Discovery Kids. Um livro tem textos curtos, fáceis de ler. E o livro é muito bem ilustrado e colorido.

Nesse livro Charlie, o irmão mais velho da Lola conta como foi convencer a sua irmã caçula do quanto era importante ir para a escola. Os pais deles já acham que ela, a Lola, já é bem grandinha para ir a escola, mas Lola não tem tanta certeza assim.
 
Lola além de achar que é muito pequena, também argumenta que não tem tempo para a escola, pois está ocupadissima fazendo coisas importantes em casa.
 
E nem adianta o Charlie dizer que na escola ela vai aprender a contar, pois para ela não é preciso aprender contar até cem, ela já sabe contar até dez e diz ela que nunca come mais do que dez biscoitos de uma vez, então ela não precisa contar mais do que dez... mas quando seu irmão perguntou o que ela faria se onze elefantes gulosos quisessem um doce, o que ela faria? Como contaria os doces?  Lola ficou em dúvida.
 
Charlie também conta que na escola ela vai aprender o alfabeto, e se ela puder escrever, poderá mandar cartões para as pessoas que ela gosta, ela argumentou novamente: Que gosta de falar no telefone, que é mais simpático e prático. E então o Charlie disse: mas nem todo mundo tem telefone, e perguntou como ela faria para mandar uma carta para o Papai Noel?
 
Ele também pergunta se ela não quer aprender a ler, para ler os seus próprios livros, e entender as mensagens secretas na geladeira. Lola disse que já tinha muitos segredos, e que ela tem todos os livros na cabeça e o que ela não conseguisse lembrar, ela poderia simplesmente inventar.
E se um Ogro feroz não dormisse a menos que ela contasse a história preferida dele? Lola respondeu que não saberia...
 
Ela ainda reclamou de ter que usar uniforme e ter que comer "comida de escola".
Que não queria comer sozinha, abandonada, sem ninguém... Charlie disse que ela faria vários amigos, e que poderia lanchar junto com eles. Então ela fala que já tem um amigo, o Soren  Lorensen, que é uma amigo invisível da Lola que mais ninguém consegue ver.
 
Charlie então diz que o Soren Loresen também vai para a escola. E então Lola diz que vai ter que ir também!
 
No caminho da escola, Lola estava aflita, e disse que o Sorem Loresen não estava se sentindo bem. Pois "ele" estava preocupado com medo de não aprender o alfabeto, de não contar os números, ou de ninguém falar com ele.
Charlie tranquiliza a irmã: vai dar tudo certo, disse que os "dois" iam se divertir muito e que na volta para casa todos tomariam leite cor-de-rosa, que a Lola adora!
 
Mas Charlie passou o dia todo preocupado: não viu a Lola na hora do recreio, nem em lugar nenhum na hora do lanche, e na hora de ir para casa ela também não estava na sala! E assim que ele a encontrou ela não estava nem um pouco sozinha, ou sem companhia.
 
Com 32 páginas, encontrei o livro (pesquisa na internet) por R$ 30,90 no site das Livrarias Cultura e Curitiba.
 
Um livro colorido, divertido com textos simples e fácil de ler.
 
 
 
 

segunda-feira, 6 de maio de 2013

"UM SENHOR AMIGO"

Márcia Honora
Ilustrações Index Art & Studio
Coleção Ciranda da Diversidade
Ed Ciranda Cultural
 
Gosto desses livros dessa coleção, eles sempre falam de forma direta e simples sobre preconceito, tabus.. assuntos dificeis. Outro dia publiquei aqui outro livro dessa coleção: "A Descoberta de Leila".
 
Nesse livro a autora ensina sobre a relação entre um franguinho e seu avô, um galo velho e o respeito e admiração que esse franguinho tem por seu avô e também sobre a morte: um assunto dificil para ser compreendido pelos pequeninos, mas que aqui é mostrado de um jeito doce.
 
Ricardinhho - o franguinho -  tinha como companheiro de brincadeiras seu avô, o Galo Mineli.
O avô Mineli tinha uma idade um pouco avançada, e para ele seu neto era muito especial. E, também, Ricardinho gostava de estar com seu avô e ajudar sempre que ele precisasse.
 
Seu Mineli esperava seu neto chegar da escola e a cada dia estava pronto para lhe ensinar uma nova brincadeira. Seu Mineli conhecia brincadeiras que ninguém mais conhecia. Ricardinho e Seu Mineli eram grandes companheiros.
 
Ricardinho também gostava muito de passar os dias escutando as histórias do avô, e sua preferida era de quando Seu Mineli ainda era um franguinho e conheceu Dona Rebeca, a galinha mais bonita do galinheiro.
 
E nas férias, Ricardinho e seus pais foram viajar para a praia, mas o avô Mineli não foi, pois estava muito velhinho e não ia aguentar a viagem e a agitação da praia. Ricardinho sentiu muito ter que separar dos pais, e quando ele abraçou seu avô algo estranho aconteceu: sentiu como se tivesse abraçado Seu Mineli pela última vez. E, de repente, uma lágrima desceu pelo rosto do Ricardinho.
 
Já estava chegando o dia de irem embora, o telefone do pai de Ricardinho tocou. E então depois de receberem a noticia que Seu Mineli tinha passado mal e estava no hospital, eles voltaram para casa.
 
Quando a familia chegou no hospital, foram informados por ser muito velhinho, Seu Mineli tinha falecido. Foi uma tristesa enorme e todos ficaram inconsoláveis. Ricardinho ficou muito abalado: nunca alguém que Ricardinho conhecesse havia falecido.
 
O pai de Ricardinho percebeu sua tristeza e chamou ele para conversar. Contou-lhe que a morte era um processo natural da vida, e que o mais importante era o que fazíamos pelas pessoas enquanto elas estavam junto de nós.
 
Explicou que é comum sentir saudades daqueles que não estão mais conosco, mas que podemos guardar na memória os momentos que vivemos juntos.
 
Depois o pai contou que Seu Mineli tinha deixado para Ricardinho um presente após a sua partida, e então lhe entregou um baú muito bonito. Ricardinho nunca tinha visto aquele baú. E foi uma grande surpresa quando Ricardinho viu que dentro daquele baú estavam todos os brinquedos antigos do Seu Mineli. Ricardinho cresceu, tornou-se médico e guardou para sempre seu avô na memória.
 
O livro fala sobre a morte de uma forma natural, tranquila e mostra que não é um evento fantasioso, que é parte do desenvolvimento humano.
 
Texto simples e fácil. Todo escrito em caixa alta (letras maiúsculas).
Com 32 páginas, o problema é encontrar ele para comprar - o site da Ciranda Cultural indica compra no site da Livraria Saraiva ou Cultura. Mas eu só encontrei para comprar no site www.livrosecultura.com.br  por R$ 12,90.
 
 
 

sábado, 4 de maio de 2013

"A CINDERELA DAS BONECAS"

Escrito por Ruth Rocha
Ilustrado por Mariana Massarani
Série Vou Te Contar!
Ed Salamandra
Ruth Rocha.. ah.. adoro Ruth Rocha!
Com textos fácil e gostoso de ler, todo em caixa alta (letras maiúsculas) esse livro é uma delícia.
Muito bem ilustrado e colorido, uma história divertida cheia de bons exemplos!
Esse livro conta a história da Vovó Neném, uma avó que faz balas, brigadeiros e bolos deliciosos.
Que além de seus netos, considera-se avó também das crianças que moram por perto dela.
Uma avó cheia de ideias e que sempre estava inventando brincadeiras: Ensinou Beto a jogar bola de gude, ensinou Catapimba a empinar pipa, ensinou Mariana a pular corda, fez a rede de basquete para o Bruno e ensinou a todo mundo a brincar de mímica, telefone sem fio e de pular sela.
Mas o que a vovó fazia como ninguém era contar histórias. Não por contar muito bem, mas é que era uma graça do jeito que ela contava: misturava todas as histórias e todas as princesas. Para ela Chapeuzinho Vermelho encontrou com a Bela Adormecida enquanto andava pela floresta. As crianças riam muito, adoravam as histórias da vovó Neném.
Um dia as meninas do bairro resolveram fazer uma festa e um  concurso de bonecas, vovó gostou da idéia. Fez bandeirinhas, balas e lanterninhas. As meninas, animadas, trataram de preparar as bonecas.
No dia da festa, no caminho para a casa da Gabriela, a Vovó Neném viu a Mariana muito triste, sentada na varanda de sua casa. E quando perguntou por que a Mariana não estava enfeitando a boneca para ir a festa, Mariana mostrou que sua boneca estava muito feia, que queria uma nova, mas sua mãe disse que não poderia comprar uma!
Vovó Neném então disse "Mas, Mariana... quando os filhos da gente ficam feios ou ficam doentes, a gente não joga eles fora..." E convidou a menina para dar um pulinho na casa dela.
No caminho, passaram na casa do Beto, onde a Vovó deixou o carrinho da boneca da Mariana e para Beto contou um "segredo".
Vovó foi com Mariana para o quarto de costura. E começou uma conversa onde ensinava que não podemos só sair comprando, a gente precisa aproveitar o que tem, consertar, remendar.
A Vovó Neném dizia sempre: "Costura uma vez, que te dura um mês, torna a remendar que te durará"
As crianças achavam essa conversa um pouco chata e nem entendiam direito o que ela queria dizer....
Mas Mariana sabia que a Vovó era danada para consertar as coisas.
Enquanto costurava Vovó perguntou a Mariana se ela conhecia a história da Cinderela: "aquela que dormiu por cem anos.."  E quando Mariana explicou quem era Cinderela, aquela que não tinha vestido para ir ao baile a Vovó comentou "Mariana, parece sua boneca, não parece?"
Mariana lamentou não existir fadas, mas a Vovó questionou: "Mas não existe mesmo?"
Então a Vovó começou a abrir seus baús, suas caixas e caixinhas... E lá de dentro foram saindo guardados da Vovó. Tanta coisa linda e diferente que Mariana achou que a Vovó parecia uma fada!
Com a caixa de pintura, a Vovó retocou o rosto da boneca, pôs na cabeça cabeleira de cachos dourados, vestido brilhante, capa de lantejoulas, sapatinhos bordados e coroinha de princesa.
Enquanto trabalhava, Vovó contava sobre aquelas coisas de guardar, conservar e consertar e dessa vez a Mariana estava entendendo bem o que a Vovó Neném estava querendo dizer.
Quando a boneca ficou pronta, Mariana bateu palmas de tão feliz, a boneca ficou linda e ela disse: "Puxa Vovó, você é uma fada!"
Vovó lembrou que ainda faltava uma coisa.. "Chapeuzinho vermelho foi para o baile de carruagem"
E Mariana começou a rir: "Não foi Chapeuzinho, foi Cinderela!"
E assim que Mariana ia saindo para pegar o carrinho na casa do Beto ele vinha trazendo um carrinho lindo: o carrinho da Mariana estava consertado, pintado e enfeitado com muitas flores das caixas da Vovó.
Então Mariana gritou para a Vovó Neném: "Venha ver! Você não pode imaginar!" e a Vovó respondeu: "Posso siim! Fadas podem tudo!"
E então era a hora de Mariana levar a boneca para a festa mas antes a Vovó ensinou que não podemos desanimar quando as coisas não estão fáceis, que se prestarmos atenção nas histórias, todas as princesas precisavam de coragem, paciência e esperteza para conseguir sair dos problemas. E assim Vovó mandou que Mariana levasse sua boneca, Branca de Neve, para a festa.
Mariana apenas respondeu que não era esse o nome da sua boneca...
Mariana chegou orgulhosa na festa, e todas as meninas quiseram ver sua boneca. Quando alguém perguntou como ela se chamava, Mariana respondeu "Minha boneca? Minha boneca se chama Cinderela, é claro!"
Um livro cheio de mensagens maravilhosas para as crianças, demonstra sutilmente o quanto é rico conviver com os mais velhos, ensina a não sermos tão consumistas e que as coisas não podem ser tão descartáveis. Maravilhoso!
Com 39 páginas, encontrei (pesquisa internet) por R$ 34,90 no site da Submarino e na Americanas. E por R$ 35,90 nos sites da Travessa e da Cultura.
O meu comprei pelo mesmo preço na Livraria do Estudante, em Vila Velha.

sexta-feira, 3 de maio de 2013

"PEDRO E TINA (UMA AMIZADE MUITO ESPECIAL)"

Escrito e Ilustrado por Stephen Michael King
Ed Brinque-Book

Ah que historinha linda!
O livro é muito gostoso de ler, com ilustrações lindas e textos curtos e fáceis de ler.

O livro conta a história de Pedro, um menininho todo atrapalhado: ele não conseguia nem mesmo desenhar uma linha reta, pois ela saía toda torta. Se todos olhavam para cima, ele olhava para baixo.
Se ele achava que ia fazer um dia lindo, chovia.

Um dia, enquanto estava andando - de costas! - deu um encontrão com a Tina.

Tina, ao contrário de Pedro, fazia tudo certinho. Nunca amarrava seus sapatos errados, não virava o pão com a manteiga para baixo, sempre lembrava do guarda-chuva e sabia escrever muito bem o seu nome.
Pedro ficava encantado com tudo que a Tina fazia.

Tina mostrou a Pedro a diferença entre direito e esquerdo, entre frente e costas, ensinou que o céu era em cima e o chão era embaixo.

Juntos eles construiram uma casa na árvore - ela fez o desenho para a casa ficar bem firme, e Pedro juntou uma porção de coisas para enfeitar a casa.

Mas lá no fundo, bem no fundo Tina gostaria de que tudo que ela fizesse não fosse tão perfeito!

Então foi a vez de Pedro arrajar para ela um casaco e um chapéu que não combinavam, depois Pedro ensinou como andar de costas e a dar cambalhotas. Eles rolaram morro abaixo.

Pedro e Tina são amigos inseparáveis, até debaixo d'água... e para sempre!

E assim, falando da amizade entre Pedro e Tina, Stephen Michael King está nos mostrando que é possivel amizade entre pessoas diferentes e o quanto isso pode ser muito interessante.  Fala da necessidade de sermos equilibrados: masculino e feminino, certo e errado, positivo e negativo.

Com lindas ilustrações é uma história linda de amizade.
Textos simples, curtos. Muito fácil de ler.

Com 32 páginas, encontrei (pesquisa internet) por R$ 33,10 no site da Americanas, por R$ 33,20 nos sites da Cultura, Saraiva e Siciliano e por R$ 39,90 no site da Submarino.