sexta-feira, 24 de maio de 2013

"OS TRÊS PORQUINHOS"

Recontado por Ana Maria Machado
Ilustrações Gilles Eduar
Coleção Lê Pra Mim
Ed. FTD

Um clássico, contado por uma escritora que eu adoro, a Ana Maria Machado.
O livro é bem ilustrado, colorido.

A história é basicamente a mesma: os três filhos porquinhos resolvem sair pelo mundo em busca de aventuras. A mamãe porca aconselha: "Cuidado com o Lobo e com quem gosta de comer carne de porco, não sejam preguiçosos e nada de se meter com más companhias. Tratem de ser honestos e trabalhar bem, que tudo vai dar certo para vocês."

E eles já saem de casa cantando aquela nossa conhecida canção "Quem tem medo de lobo-mau, lobo-mau, lobo-mau..."

Nem tinham ido muito longe, encontraram um homem carregando umas folhas de palmeiras para cobrir uma casa. O primeiro porquinho logo se animou: "Puxa a gente podia pedir um pouco dessa palha para fazer uma casa. É bem fácil e em um instante fica pronta."

O primeiro porquinho pediu, e o homem deu. O porquinho dobrou e enfileirou as folhas da palmeira, fazendo parede, teto e em pouco tempo já dava para entrar na casinha. O primeiro porquinho então disse "Pronto! Agora já temos onde morar!" Os outros dois porquinhos se olharam e resolveram que não iam ficar ali: "Não nós queremos casa mais segura. Bem forte na tempestade e na noite escura" e despediram-se.
 
E lá se foram os outros dois porquinhos cantarolando pela estrada. E depois de algumas curvas, cruzaram com um carroceiro com um monte de varetas para fazer uma cerca. E então o segundo porquinho se animou: "Puxa, a gente podia pedir a ele umas varinhas dessas e fazer uma casa, é fácil e logo ficará pronta.. vou pedir!"
 
O segundo porquinho pediu as varetas e o homem deu. E o porquinho foi enfileirando uma ao lado da outra, amarrou com cipó, foi fazendo o teto e em pouco tempo dava para entrar dentro da casinha. O terceiro porquinho olhou, pensou e resolveu que não ia ficar ali.
 
O terceiro porquinho queria uma casa mais segura, bem forte na tempestade e na moite mais escura.
 
Mais adiante o terceiro porquinho passou por uma olaria, que fabricava tijolos e telhas. Achou que aquilo era bom para fazer uma casa, mas o dono não quis lhe dar: ele precisou trabalhar para conseguir o cimento, os tijolos, vidros, madeiras. E teve muito trabalho para construir uma casa como  ele queria: forte na tempestade e na noite mais escura.
 
Daí a alguns meses um lobo apareceu por ali. Bateu na casa do primeiro porquinho, que não quis abrir a porta para o lobo.. então o lobo estufou, bufou e com um sopro a casa de palha derrubou.
E então até o porquinho foi pelos ares. Saiu correndo e conseguiu se esconder na casa do segundo porquinho.
 
Mas num instantinho eles ouviram as batidas na porta. E não abriram, então mais uma vez o lobo estufou, bufou e soprou... e lá se foi pelos ares a casa de varas do segundo porquinho. E de novo os dois porquinhos voaram junto com as varetas.
 
Bem a tempo os dois porquinhos conseguiram se refugiar na casa do terceiro porquinho. E quando ele bateu o porquinho respondeu "Eu hein, não abro nem pelo pelinho da ponta do meu focinho". O lobo estufou, bufou e tentou derrubar a casa do porquinho, mas não conseguiu.  O lobo passou a tarde inteira tentando estufando e bufando, e soprando E os três porquinhos continuavam lá dentro, bem protegidos.
 
O lobo então fingiu ter se tornado amigo, e chamou o terceiro porquinho para ir até a horta da comadre Ofélia. Mas o porquinho enganou o lobo e foi na horta antes do lobo e quando ele chegou, os porquinhos já estavam tomando sopa de verdura.
 
Então disfarçando a raiva, marcou de ir no dia seguinte a fazenda do Seu Macário para pegar goiabas.
Quando o lobo chegou, o porquinho já estala lá em cima da goiabeira, e de lá o porquinho jogou uma goiaba de vez, para não esborrachar no chão. Então o lobo correu atrás da goiaba e nessa hora o porquinho voltou correndo para casa.
 
No terceiro dia eles marcaram de se encontrar na festa da igrejinha. O lobo viu os três porquinhos, e na hora que estavam juntos, o lobo pulou em cima deles.... quase nã odeu tempo do terceiro porquinho puxar o irmão para dentro de um barril de madeira vazio, e os três foram rolando ladeira abaixo e conseguiram correr para dentro da casinha.
 
O lobo furioso rodava em volta da casa, bufando, xingando e pensando. E lá dentro o terceiro porquinho teve uma ideia de colocar o caldeirão com água na lareira.. pois pela chaminé era o único lugar por onde o lobo poderia entrar.
 
Então o lobo subiu no telhado, desceu pela chaminé e escaldou o pêlo na panela de água fervendo. Ele então saiu voando feito uma bala de canhão, nunca se soube onde ele foi cair, ou se nem caiu e virou estrela do céu.
 
Os porquinhos aumentaram a casa e chamaram os pais para morar junto com eles naquela casa de tijolos e com tão boa vizinhança: entre a horta da Dona Ofélia e a goiabeira do Seu Macário.
 
Adoro essa histórinhas dos porquinhos. Nesse livro o texto é fácil e gostoso de ler.
Muito bem ilustrado e colorido.
 
Com 29 páginas, encontrei o livro (pesquisa internet) por R$ 34,70 no site da Americanas, por R$ 34,80 no site da Livraria Saraiva e por  R$ 35,50 no site da Submarino e no site da Livraria Cultura.

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