Recontado por Ana Maria Machado
Ilustrado por Roberto Weigand
Coleção Lê Pra Mim
Ed FTD
Esse livro conta a história de um menino bom, prestativo, amigo das pessoas, carinhoso com os bichos, só que ele era meio bobo.
Os outros meninos da aldeia onde ele morava puseram logo o apelido de João Bobo nele, e era só ele sair na rua para eles começarem a cantar "Ai que Belezoca, João Bobo é um Boboca!' - O João Bobo nem mesmo se zangava, achava que era uma brincadeira e ainda saia dançando e cantando com a musiquinha.
Então em um domingo a mãe pede que João Bobo vá ao mercado da cidade comprar uma agulha para ela. João Bobo adorou o mercado, e ficou um tempão ouvindo um papagaio tagarela. Ele adorou o mercado, se divertiu e comprou o que a mãe pediu.
Na volta pegou carona na carroça carregada de palha de um vizinho... quando chegou em casa a mãe perguntou onde estava a agulha que ele tinha ido comprar, então ele conta que colocou a agulha "deitadinha" do lado dele no meio daquele monte de palha, para descansar na viagem: "Estava bom para mim, achei que ia ser bom para ela..." A mãe ensinou a João Bobo que ele deveria ter prendido a agulha no chapéu, e que assim não ia perder a agulha no palheiro.
No domingo seguinte a mãe pede que ele vá comprar manteiga no mercado: ele vai, levou comida para o papagaio, andou pelas barracas, comprou a manteiga e começou a voltar para casa. Na volta encontrou o mesmo vizinho, mas não quis carona, foi a pé mesmo. Quando chegou em casa, a mãe que estava no quintal tomou um susto, João estava muito suado! Então ele diz que estava tudo bem, que era só a manteiga, que ele tinha guardado no chapéu, bem presinha!
A mãe ensinou como era para carregar a manteiga e mandou que ele fosse se lavar.
No domingo seguinte lá foi ele ao mercado trazer um porco e foi ver o papagaio de quem ele gostava tanto, na volta João veio carregando o porco, e disse que tinha sido muito dificil carregar o porco e manter a folha de couve no alto da cabeça dele.
A mãe mostrou que ele deveria ter usado uma corda para puxar o porco, e que a folha de couve era para a manteiga.
E em mais um domingo foi ele comprar o leite e levar comida para o papagaio. E dessa vez João veio puxando a jarra de leite, que quebrou e todo leite derramou.
A mãe brigou e disse que ele não servia nem para equilibrar uma jarra de leite na cabeça!
A mãe não pediu mais que ele fosse no mercado, mas como ele tinha ficado amigo do papagaio, pediu a mãe que o deixasse ir para ver o papagaio. Quando João ia saindo, uma vizinha pediu que ele lhe trouxesse uma galinha.
Quando chegou ao mercado, o dono do papagaio deu o animal de presente para o João, pois aquele bicho era barulhento e só lhe trazia prejuizo. João ficou contente e foi comprar a galinha.
Na volta viu o carroceiro, seu vizinho, com a carroça cheia dos meninos que zombavam do João e ele já conseguia até ouvir a musiquinha, então pgou um outro caminho: chegou na casa de um fazendeiro rico, que tinha uma filha que não sabia sorrir. O fazendeiro havia prometido que quem fizesse a filha sorrir ficaria sendo dono da fazenda e se casaria com a moça.
Na hora que a moça viu João Bobo carregando o papagaio e a galinha na cabeça e no meio dos cacarejos e curupacos ele cantava e dançava a musiquinha "Ai que belezoca, João Bobo é um boboca!", ela não aguentou e caiu na gargalhada.
O fazendeiro fez o prometido, João Bobo se casou com a menina e virou dono daquela linda fazenda. Sua mãe foi morar perto dele e para sempre ele seguiu os conselhos do papagaio. Ele se tornou respeitado e agora, quando ele passa a musica que se escuta é "Ei, ei, ei! João Bobo é nosso rei!"
O livro é divertidissimo. Muito bem ilustrado.
Com 29 páginas, encontrei (pesquisa internet) o livro por R$ 34,80 no site da Livraria Saraiva, e por R$ 35,50 na Travessa, e Livrarias Curitiba.
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